Este é o meu quartinho de bagunça. Da embalagem vazia de Chokito ao último livro do Saramago que eu não terminei de ler, você encontrará aqui de tudo um pouco.

terça-feira, dezembro 06, 2005

A galerinha de 15 também assopra velinhas!


Hoje é aniversário do meu maior amigo. Numa boa: nunca tive amigo tão grande. É a maior concentração de amigo por centímetro cúbico que eu já tive na vida. E põe centímetro cúbico nisso! Falando assim, pode parecer que ele é grande pros lados ou pra cima, ou pode até parecer coisa pior e obscena, mas eu não estou falando de casca (que é linda, por sinal), e sim da grandeza de espírito, da amplitude da mente e da imensidão do afeto que reside nesse cara que eu tanto amo, e que tanto me choca toda vez em que insiste em dizer que tem menos que a metade da minha idade. Ele me faz pensar onde eu estava com esta minha cabecinha de vento ou o que lia, que filmes via, que músicas escutava quando tinha 15 anos, a idade que ele tinha até ontem. Não importa: nem que eu nascesse de novo, nem que eu me esforçasse bastante, nem que eu fosse filha de Fernando Pessoa ou do poeta-foda que eu quisesse, jamais seria tão gigante quanto ele.
E olha que ele ainda cresce mais, e esse aí não pára de crescer!
Lucas, querido, feliz aniversário!
Este post é meu cartão de aniversário pra você. O abraço, eu já-já (ou quase-já-já) dou pessoalmente. Mulheres impontuais são um fato da vida, como a morte e os impostos, mas lembre-se: no que concerne o carinho sincero, o afeto sentido, o amor visceral, better late than never.