35 and life goes fucking on.
Há uns dez anos, eu tinha certeza absoluta de que jamais chegaria aos 28, pois tinha certeza absoluta de que o mundo acabaria no ano 2000. Passei a vida inteira ouvindo essa merda, mas nã: o mundo não acabou no ano 2000, pra muito de meu alívio e decepção.
Depois, eu tive certeza absoluta de que jamais chegaria aos 30 -- porque a vida de uma pessoa que vive dez anos a mil invariavelmente acaba aos trinta (e três) --, mas cheguei aos 30 com uma mega festa psicodélica hiperbólica significativa, humores bipolares, extâses vulgaris e tudo. Tudo que uma balzaca tem direito, e isso não é cousa pouca.
Houve um tempo em que eu achei que estaria casada e com três filhos aos 30 e poucos, mas agora eu faço 35 -- um marco inexorável entre trinta e poucos e trinta e muitos -- e constato que nunca estive perto de casar, nem tampouco de ter filhos.
Começo a achar que o roteiro que escrevi pra minha vida tem algum tipo de falha séria. Amanhã eu faço uma revisão, mas até lá, feliz aniversário pra mim: 35 é metade do mínimo que eu quero viver, e eu tenho pelo menos 35 anos pela frente. Vamos que vamos.
Depois, eu tive certeza absoluta de que jamais chegaria aos 30 -- porque a vida de uma pessoa que vive dez anos a mil invariavelmente acaba aos trinta (e três) --, mas cheguei aos 30 com uma mega festa psicodélica hiperbólica significativa, humores bipolares, extâses vulgaris e tudo. Tudo que uma balzaca tem direito, e isso não é cousa pouca.
Houve um tempo em que eu achei que estaria casada e com três filhos aos 30 e poucos, mas agora eu faço 35 -- um marco inexorável entre trinta e poucos e trinta e muitos -- e constato que nunca estive perto de casar, nem tampouco de ter filhos.
Começo a achar que o roteiro que escrevi pra minha vida tem algum tipo de falha séria. Amanhã eu faço uma revisão, mas até lá, feliz aniversário pra mim: 35 é metade do mínimo que eu quero viver, e eu tenho pelo menos 35 anos pela frente. Vamos que vamos.
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