Este é o meu quartinho de bagunça. Da embalagem vazia de Chokito ao último livro do Saramago que eu não terminei de ler, você encontrará aqui de tudo um pouco.

sábado, dezembro 24, 2005

Feliz Natal, Joyeux Noel, Merry Christmas, Feliz Navidad, Fröhliche Weihnachten, Buon Natale

Eu fico completamente boba com o Natal. Infelizmente, descobri que Papai Noel não existia muito cedo (e tive o desplante de tirar a inocência de minha irmã caçula, que chorou muito quando descobriu por mim que seus patins não viriam do Polo Norte). Queria ter desvendado a mentira mais meiga do mundo só muito mais tarde, sei lá, aos 25 ou 27.

No duro, a fantasia que a gente cria pro Natal não importa: aniversário de Cristo, dia de visita do bom velhinho (um cara excêntrico que habita terras geladas e põe as renas pra voar), dia de trocar presentes, dia de gostar de toda a família (sem exceção, porque é Natal), dia de comer aquela comida que a mãe só prepara uma vez por ano (e só prepara uma vez por ano pra gente querer mais!), dia de perdoar aqueles que nos tenham ofendido... Não importa o motivo. Natal é bom pra cacete. Poderia ser melhor se a avó matriarca não tivesse morrido, se a irmã caçula não estivesse em Nova York, se os peludos pudessem participar e muitos outros "ses". Mas a gente brinda a isso, chora um pouquinho por isso, alguém lembra de tocar uma música alegre, entra mais uma travessa de rabanada, e a festa continua.

Hoje na minha casa, receberemos a visita de um Papai Noel de carne e osso. Um colega meu da Prefeitura cedeu aos meus apelos pra que ele se vestisse de bom velhinho e viesse aqui para impressionar o Peu Guto, meu sobrinho. Na verdade, o Léo impressiona como um cara de 26 anos, sarado e de 1,93m. Depois de visitar todos os colegas do trabalho vestido a caráter, percebi que lhe falta uma barriga. Nada que uma boa travessa de rabanadas ou um bom travesseiro não resolva.