Feliz Natal, Joyeux Noel, Merry Christmas, Feliz Navidad, Fröhliche Weihnachten, Buon Natale
Eu fico completamente boba com o Natal. Infelizmente, descobri que Papai Noel não existia muito cedo (e tive o desplante de tirar a inocência de minha irmã caçula, que chorou muito quando descobriu por mim que seus patins não viriam do Polo Norte). Queria ter desvendado a mentira mais meiga do mundo só muito mais tarde, sei lá, aos 25 ou 27.
No duro, a fantasia que a gente cria pro Natal não importa: aniversário de Cristo, dia de visita do bom velhinho (um cara excêntrico que habita terras geladas e põe as renas pra voar), dia de trocar presentes, dia de gostar de toda a família (sem exceção, porque é Natal), dia de comer aquela comida que a mãe só prepara uma vez por ano (e só prepara uma vez por ano pra gente querer mais!), dia de perdoar aqueles que nos tenham ofendido... Não importa o motivo. Natal é bom pra cacete. Poderia ser melhor se a avó matriarca não tivesse morrido, se a irmã caçula não estivesse em Nova York, se os peludos pudessem participar e muitos outros "ses". Mas a gente brinda a isso, chora um pouquinho por isso, alguém lembra de tocar uma música alegre, entra mais uma travessa de rabanada, e a festa continua.
Hoje na minha casa, receberemos a visita de um Papai Noel de carne e osso. Um colega meu da Prefeitura cedeu aos meus apelos pra que ele se vestisse de bom velhinho e viesse aqui para impressionar o Peu Guto, meu sobrinho. Na verdade, o Léo impressiona como um cara de 26 anos, sarado e de 1,93m. Depois de visitar todos os colegas do trabalho vestido a caráter, percebi que lhe falta uma barriga. Nada que uma boa travessa de rabanadas ou um bom travesseiro não resolva.
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