Este é o meu quartinho de bagunça. Da embalagem vazia de Chokito ao último livro do Saramago que eu não terminei de ler, você encontrará aqui de tudo um pouco.

domingo, janeiro 21, 2007

Revista VanOr: a revista que não nega amor nunca


Criação do Joel no Flickr, onde ele colocou uma fotinhas que dão o tom da exposição que fomos ver no Museu da Língua, em Sampa.

Sobre a revista (gracinha, Joel!), eu até que achei a moça da capa bonitinha, mas essa linha editorial (mezzo piegas, mezzo à frente de nosso tempo) não venderia nem um único exemplar neste início do século XXI. Aliás, do jeito que eu sou babaca, eu daria todas as revistas em vez de vender. Típico meu.

Não quero parecer pessimista, mas acaba de acontecer um lance que me deu uma clareza inédita sobre minhas reais perspectivas amorosas: eu nunca vou encontrar um cara mentalmente são ou geográfica & emocionalmente disponível que se adapte a este meu jeito tão franco e amoroso de ser. E a triste conclusão a que cheguei é: ou eu me transformo em algo que não sou (o que seria abominável), ou desisto dessa busca eternamente frustrante pelo cúmplice ideal (o que seria triste, pois perder a esperança é sempre triste).

Pode ser só um mood provocado pelo mau tempo, mas, a bem da verdade, estou inclinada a desistir. Como sou brasileira, vou enrolar mais um pouquinho antes de ceifar o verde do meu arco-íris e colocar um prótese de plástico com computador de bordo e piloto automático no lugar desse meu músculo estriado cardíaco todo troncho, que bate forte e involuntariamente, mas só pelas pessoas que nunca ficarão comigo.