O melhor da joelhaçoterapia endovenosa
Ao longo de todos esses anos de psicanálise (ou não!), tomei uns joelhaços fantásticos que, admito só hoje, arderam mais que pimenta no olho na hora da aplicação (mas deixaram um saldo positivo e me aproximaram bastante do que sou hoje):
Contexto: momento deprê-anoréxico, em que eu atingi meu menor peso da idade adulta.
Joelhaço (voz tranqüila e irônica): "Pois é, Vanessa, olha que interessante: com 45 kg, você tem o corpo de uma adolescente; se perder mais 5, terá o peso de uma criança; se perder mais 30, voltará a ser um bebê. E se, além disso, você ainda conseguir ficar mais magra, poderá voltar pra barriga da sua mãe. Não é legal?"
Autor: Cláudio Cals (psiquiatra e psicanalista)
Resultado: saí do divã e bati um pratão digno de larica. Recuperei os 3 kg perdidos em menos de um mês.
Contexto: depressão com pensamentos suicidas persistentes.
Joelhaço (voz de quem está lixando as unhas): "Nã... Você não vai se matar. Quem passa 3 horas por dia numa academia de ginástica e tem 2 empregos não tem tempo nem de se matar."
Autora: Maria Luíza Duret (psicóloga e psicanalista)
Resultado: eu não me suicidei; em vez disso, voltei pra yoga. Power yoga.
Contexto: luto e complexo de culpa por ter me separado de um namorado que eu ainda amava intensamente.
Joelhaço (voz intrigadíssima): "Uma pergunta: tu tens a capacidade de pôr câncer nas pessoas? Porque, se tiveres, eu tenho uma listinha de dez pra ti. Começando pelo José Dirceu."
Autora: Carmem Dametto (psiquiatra, psicanalista e minha joelhaçoterapeuta de Bagé preferida)
Resultado: Ficou o luto. Mas 95% do complexo de culpa foram pro cara*ho instantaneamente.
Contexto: Piscina condominial. Crianças gritando. Ressaca. Eu disse: "Quando criança, nunca fui de berrar assim. Talvez porque tivesse asma, talvez porque minha mãe me impusesse limites."
Joelhaço-reflexo não solicitado (soltou sem pensar, que nem pum em elevador): "Antes berrar, do que ter asma."
Autora: uma amiga psicanalista do meu ex, que me enfureceu porque falou isso sem ao menos me deitar num divã, a filha da puta! E era domingo!
Resultado: Tenho ódio dela até hoje (UHAUAHUAHA).
Contexto: momento deprê-anoréxico, em que eu atingi meu menor peso da idade adulta.
Joelhaço (voz tranqüila e irônica): "Pois é, Vanessa, olha que interessante: com 45 kg, você tem o corpo de uma adolescente; se perder mais 5, terá o peso de uma criança; se perder mais 30, voltará a ser um bebê. E se, além disso, você ainda conseguir ficar mais magra, poderá voltar pra barriga da sua mãe. Não é legal?"
Autor: Cláudio Cals (psiquiatra e psicanalista)
Resultado: saí do divã e bati um pratão digno de larica. Recuperei os 3 kg perdidos em menos de um mês.
Contexto: depressão com pensamentos suicidas persistentes.
Joelhaço (voz de quem está lixando as unhas): "Nã... Você não vai se matar. Quem passa 3 horas por dia numa academia de ginástica e tem 2 empregos não tem tempo nem de se matar."
Autora: Maria Luíza Duret (psicóloga e psicanalista)
Resultado: eu não me suicidei; em vez disso, voltei pra yoga. Power yoga.
Contexto: luto e complexo de culpa por ter me separado de um namorado que eu ainda amava intensamente.
Joelhaço (voz intrigadíssima): "Uma pergunta: tu tens a capacidade de pôr câncer nas pessoas? Porque, se tiveres, eu tenho uma listinha de dez pra ti. Começando pelo José Dirceu."
Autora: Carmem Dametto (psiquiatra, psicanalista e minha joelhaçoterapeuta de Bagé preferida)
Resultado: Ficou o luto. Mas 95% do complexo de culpa foram pro cara*ho instantaneamente.
Contexto: Piscina condominial. Crianças gritando. Ressaca. Eu disse: "Quando criança, nunca fui de berrar assim. Talvez porque tivesse asma, talvez porque minha mãe me impusesse limites."
Joelhaço-reflexo não solicitado (soltou sem pensar, que nem pum em elevador): "Antes berrar, do que ter asma."
Autora: uma amiga psicanalista do meu ex, que me enfureceu porque falou isso sem ao menos me deitar num divã, a filha da puta! E era domingo!
Resultado: Tenho ódio dela até hoje (UHAUAHUAHA).
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