Caso sério
Neste final de semana, porque eu amo a minha monografia, andei lendo algumas na biblioteca do Instituto Hahnemanniano do Brasil. Até agora eu me pergunto: se eu escrevo por diversão, com os pés nas costas e até dormindo, por que raios eu fui a única de minha turma a não escrever essa pitomba? Eu poderia ser leviana a ponto de dizer que não queria escrever uma merda qualquer "só pra obter o diploma", mas na verdade, tenho de admitir, sou preguiçosa. Mas só nas coisas em que eu não deveria ser. Slapt, slapt! Mas vamos que vamos: já que eu vou ter de escrever uma mono, vou aproveitar pra fazer um projeto de tese de mestrado, quiçá de doutorado ou, quem sabe?, um plano diabólico pra dominar o planeta Terra e ser presidente da América Latina. Digo, ditadora. Hay que endurecer, pero sin perder la homeopatia jamás. Pingüins da Patagônia, tremei!
A Luciana Pordeus disse e eu acredito: pingüins têm hálito de peixe podre. Parecem lindos assim, bem de longe, mas é melhor não se envolver com um deles, porque o beijo pode ser nauseabundo.
Quem me vê assim, tão miúda, tão fofa e tão modesta não imagina que eu sou um monstro dormindo: olhos e boca aberta, alguma baba e ruídos que fariam neuróticos de guerra pularem da janela. Alguns ex-namorados gentis relatam que eu "ressono", mas meu melhor amigo, Fábio Pareto, me tocou a real: eu ronco que nem um porco. Esta noite, por causa do Fábio, dormi numa clínica para fazer um estudo do meu sono: um daqueles exames exóticos que a gente vê no Discovery Channel. A enfermeira me encheu de eletrodos pela cabeça, tórax e pernas e amarrou ao me dedo um pregador de roupa decorado pro Natal que os médicos insistem em chamar de oxímetro. Quando ela terminou de me amarrar, eu já estava dormindo. Acordei e disse: "Poxa, que pena que logo hoje, que eu vim pra cá fazer essa coisa complicada de dormir cheia de fios eu não ronquei e dormi que nem um bebê." E ela olhou pra mim com cara de "tá de sacanagem, né?". "Ué, ronquei?", perguntei, incrédula. E ela, de forma muito delicada, disse que jamais poderia imaginar que uma mocinha tão novinha (delicada, indeed) e miudinha pudesse fazer tanto barulho.
Acabo de descobrir porque meus namoros nunca dão certo.
Não sei se já falei aqui, mas estou escrevendo da Sonya, minha nova computadora, uma laptopa Sony Vaio que o Tom Taborda, o melhor padrinho do mundo, batizou. Ela é linda, vermelha da cor do pecado, mignon e com tudo que uma pessoa precisa pra se conectar ao mundo sem fios. O único defeito da minha bonequinha de luxo é o Windows Vista. O Vista não merece meu afeto, porque ele é incompatível com a maioria dos programas que fazem parte da minha vida, como o PalmOne, o Mobile Phone Tools e o internet banking do Real. Além do mais, e disso eu não me lembrava, porque há séculos eu não tenho um computador novo, ela veio com metade do HD de 160 GB ocupado por lixo da Microsoft e parceiros: trials de 60 dias que, sem saber, você começa a usar e, quando menos espera, tem de pagar um resgate de 300 dólares pra recuperar os dados que já armazenou naquele formato. Um golpe de mestre.
Aparentemente, 20 GB dessa fatia roubada do meu supersized HD (pelo menos pra mim, que só escrevo e mais nada) é culpa do Vista. O Tom e o Ken já andaram apagando um monte de coisas inúteis e pesadas da Sonya-baby, entre as quais o Microsoft Office, já que o BrOffice é menor, gratuito e faz tudo que o idiota do Bill Gates oferece pelo triplo do tamanho e o valor do seu fígado no mercado negro. No entanto, estou tão puta com o Vista que vou lutar pra fazer um downgrade pro XP. Se não conseguir, paciência: não será dessa vez que terei meu primeiro Windows não-pirata da vida. Neguinho tenta andar reto, mas o Billie, esse safadão, não dá trégua, caramba!
Tem um artigo do Tom incrível no InfoEtc de 8 de outubro de 2007 sobre o que fazer quando a cegonha traz seu novo lap-baby-top. Mais tarde ele me manda o link e eu ponho aqui pra vocês tirarem uma casquinha da sapiência do meu compadre.
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A Luciana Pordeus disse e eu acredito: pingüins têm hálito de peixe podre. Parecem lindos assim, bem de longe, mas é melhor não se envolver com um deles, porque o beijo pode ser nauseabundo.
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Quem me vê assim, tão miúda, tão fofa e tão modesta não imagina que eu sou um monstro dormindo: olhos e boca aberta, alguma baba e ruídos que fariam neuróticos de guerra pularem da janela. Alguns ex-namorados gentis relatam que eu "ressono", mas meu melhor amigo, Fábio Pareto, me tocou a real: eu ronco que nem um porco. Esta noite, por causa do Fábio, dormi numa clínica para fazer um estudo do meu sono: um daqueles exames exóticos que a gente vê no Discovery Channel. A enfermeira me encheu de eletrodos pela cabeça, tórax e pernas e amarrou ao me dedo um pregador de roupa decorado pro Natal que os médicos insistem em chamar de oxímetro. Quando ela terminou de me amarrar, eu já estava dormindo. Acordei e disse: "Poxa, que pena que logo hoje, que eu vim pra cá fazer essa coisa complicada de dormir cheia de fios eu não ronquei e dormi que nem um bebê." E ela olhou pra mim com cara de "tá de sacanagem, né?". "Ué, ronquei?", perguntei, incrédula. E ela, de forma muito delicada, disse que jamais poderia imaginar que uma mocinha tão novinha (delicada, indeed) e miudinha pudesse fazer tanto barulho.
Acabo de descobrir porque meus namoros nunca dão certo.
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Não sei se já falei aqui, mas estou escrevendo da Sonya, minha nova computadora, uma laptopa Sony Vaio que o Tom Taborda, o melhor padrinho do mundo, batizou. Ela é linda, vermelha da cor do pecado, mignon e com tudo que uma pessoa precisa pra se conectar ao mundo sem fios. O único defeito da minha bonequinha de luxo é o Windows Vista. O Vista não merece meu afeto, porque ele é incompatível com a maioria dos programas que fazem parte da minha vida, como o PalmOne, o Mobile Phone Tools e o internet banking do Real. Além do mais, e disso eu não me lembrava, porque há séculos eu não tenho um computador novo, ela veio com metade do HD de 160 GB ocupado por lixo da Microsoft e parceiros: trials de 60 dias que, sem saber, você começa a usar e, quando menos espera, tem de pagar um resgate de 300 dólares pra recuperar os dados que já armazenou naquele formato. Um golpe de mestre.
Sonya: uma nave espacial em forma de computador, quase uma vulcana, um verdadeiro tesão.
Aparentemente, 20 GB dessa fatia roubada do meu supersized HD (pelo menos pra mim, que só escrevo e mais nada) é culpa do Vista. O Tom e o Ken já andaram apagando um monte de coisas inúteis e pesadas da Sonya-baby, entre as quais o Microsoft Office, já que o BrOffice é menor, gratuito e faz tudo que o idiota do Bill Gates oferece pelo triplo do tamanho e o valor do seu fígado no mercado negro. No entanto, estou tão puta com o Vista que vou lutar pra fazer um downgrade pro XP. Se não conseguir, paciência: não será dessa vez que terei meu primeiro Windows não-pirata da vida. Neguinho tenta andar reto, mas o Billie, esse safadão, não dá trégua, caramba!
Tem um artigo do Tom incrível no InfoEtc de 8 de outubro de 2007 sobre o que fazer quando a cegonha traz seu novo lap-baby-top. Mais tarde ele me manda o link e eu ponho aqui pra vocês tirarem uma casquinha da sapiência do meu compadre.
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