Este é o meu quartinho de bagunça. Da embalagem vazia de Chokito ao último livro do Saramago que eu não terminei de ler, você encontrará aqui de tudo um pouco.

quinta-feira, abril 13, 2006

Veja lá se isso é trilha de feriadão!

Tentei contar carneirinhos, esvaziar a mente, mentalizar o azul profundo, pensar no cheiro do abraço dos meus peludos e em coisas boas em geral, mas tive outra noite de insônia importante. Teve jeito, não: pendurei no e-mule e danei a baixar músicas que eu precisava ouvir e empacotar no MP3player imediatamente, senão teria um colapso: Clareana, Lavander, Pedaço de Mim, Cio da terra, Dyer Maker, e por aí vai.

Acho que estou tendo uma pseudociese musical.

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Abri a porta 57 vezes pra ver se o preguiçoso do entregador já tinha deixado o jornal. Quando chegou, eu já tinha lido tudo pela internet. De qualquer jeito, fiquei tão feliz de cheirar o jornal tomando um café fumegante que li tudo de novo.

Quando as coisas não estão indo bem, a gente tem que se agarrar à qualquer gotinha de felicidade e fazer disso um maremoto.

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Não recomendo a música "Pernambucobucolismo", da Marisa Monte, a pessoas ciclotímicas insones, embora seja esta uma faixa daquelas que aparentemente dão soninho. Os efeitos paradoxais - praqueles que prestam atenção na letra e inventam sentido até pra versos do Antunes - são tenebrosos.

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Cio da Terra me lembra demais da minha época de faculdade, na (Universidade Federal) Rural (do Rio de Janeiro). Naquele tempo eu venerava a terra como uma entidade, afagava grama, beijava o chão, usava umas batas indianas que tinham sobrevivido à minha mãe, namorava um agrônomo orgânico, enfim: era um tremendo bicho grilo. Minha vida era super mais fácil então.

Eu tenho que voltar pra yoga anteontem! Pranayama na veia, OM OM OM.

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Tô com medo de não voltar de Mauá. Não sei se surto ou compro um vestidinho.