Este é o meu quartinho de bagunça. Da embalagem vazia de Chokito ao último livro do Saramago que eu não terminei de ler, você encontrará aqui de tudo um pouco.

quarta-feira, maio 24, 2006

Uma rave é só uma rave.


Experiências épicas pelas quais já passei:
  1. Micaretas;
  2. Carnaval com israelenses em Salvador;
  3. Semana do Médico Veterinário num acampamento ao lado dum rodeio em Jabotical-SP;
  4. Final com Fla X Flu no Maraca;
  5. Casamento de irmão;
  6. Reveillon em Copa;
  7. Show da Madonna e dos Rolling Stones no Maracanã;
  8. Rock'n'Rios;
  9. Arrastão em Ipanema;
  10. Tornado em Orlando;
  11. Fila pra montanha russa espacial na Disney, em alta temporada;
  12. Churrascaria em Dia das Mães;
  13. Praia fake às margens do Sena;
  14. Festival Celta nos Alpes (em Courtmeyer, na Itália), com encenação de batalhas entre bárbaros, cabeças cenográficas rolando no chão, casamento celta e shows de música estilo Enya no meio do matão, com pedras de gelo que não derretem nunca sobre a relva.


Eu, que poderia muito bem pensar que já passei por todas as situações limite que a vida me reservou até os 90 anos, fui lembrada hoje pela minha fiel escudeira e novidadeira, que nunca fui a uma rave. Pois bem, o que seria, assim, uma rave? Uma rave é simplesmente uma festa, mas ao contrário das festas normais, a rave não acaba quando uma pessoa normal acha que ela deve acabar. Ou seja, uma rave é apenas uma festa mais longa que a média. Perguntei se teria de me drogar, me despir, fazer sexo oral com pessoas estranhas em plena pista, coisas que a gente ouve - podem ser apenas lendas urbanas! - sobre raves. Não, não, não, nada disso. Uma rave é uma festa família como outra qualquer, só que acaba na hora do almoço do dia seguinte. Com esses argumentos bastante levianos, V. está quase me convencendo a ir na rave que ocorrerá este sábado no Riocentro. Estou com preguiça só de pensar que não vou poder ir pra casa quando me bater aquele soninho. Até porque, rave que é rave, tem que se ser no c* do mundo, o mais longe da sua casa quanto possível! Eu até tiraria uma soneca num daqueles puffs gigantes, não fosse o medo do doidão ao lado se aproveitar do meu corpinho enquanto eu sonho com meu edredon verde.

Se alguém se animar, por favor: me anime também.