Este é o meu quartinho de bagunça. Da embalagem vazia de Chokito ao último livro do Saramago que eu não terminei de ler, você encontrará aqui de tudo um pouco.

sábado, fevereiro 21, 2009

Purpurina power, baby.

Tomei uma atitude de gente grande: em vez de ficar em casa com medo e torcendo pra chover no bloco dos outros (porque assim os ladrões mais frouxos desistem), fui ao salão esta manhã e purpurinei as unhas dos pés e das mãos sobre uma grossa camada de esmalte vermelho. Agora sim, estou me sentindo mais corajosa e guerreira! É o poder maravotalhoso da purpurina, que faz mulheres nuas sairem às ruas como se estivessem vestidas -- elas pensam que estão vestidas, eu juro: é a purpurina que dá essa ilusão de capa, de roupa, de proteção -- e governantes agirem como se o Rio fosse realmente um cidade candidata às Olimpíadas de 2016. Mas como tudo que brilha sai depois de 10 lavagens fortes, na quarta eu removo o esmalte e volto a vestir meu figurino marrom.

Até que um milagre aconteça.

Enquanto seu lobo não vem, eu conto apenas com a graça do Todo-Todo e de sua Digníssima Mãe, além da minha fé inabalável no glitter-power, para sobreviver mais ou menos ilesa a este carnaval carioca. Uma festa tão bonita não merece o medo de ninguém. Santa Teresa me espera!

Enquanto houver carnaval de rua, há esperança.