Purpurina power, baby.
Tomei uma atitude de gente grande: em vez de ficar em casa com medo e torcendo pra chover no bloco dos outros (porque assim os ladrões mais frouxos desistem), fui ao salão esta manhã e purpurinei as unhas dos pés e das mãos sobre uma grossa camada de esmalte vermelho. Agora sim, estou me sentindo mais corajosa e guerreira! É o poder maravotalhoso da purpurina, que faz mulheres nuas sairem às ruas como se estivessem vestidas -- elas pensam que estão vestidas, eu juro: é a purpurina que dá essa ilusão de capa, de roupa, de proteção -- e governantes agirem como se o Rio fosse realmente um cidade candidata às Olimpíadas de 2016. Mas como tudo que brilha sai depois de 10 lavagens fortes, na quarta eu removo o esmalte e volto a vestir meu figurino marrom.
Até que um milagre aconteça.
Enquanto seu lobo não vem, eu conto apenas com a graça do Todo-Todo e de sua Digníssima Mãe, além da minha fé inabalável no glitter-power, para sobreviver mais ou menos ilesa a este carnaval carioca. Uma festa tão bonita não merece o medo de ninguém. Santa Teresa me espera!
Enquanto houver carnaval de rua, há esperança.
Até que um milagre aconteça.
Enquanto seu lobo não vem, eu conto apenas com a graça do Todo-Todo e de sua Digníssima Mãe, além da minha fé inabalável no glitter-power, para sobreviver mais ou menos ilesa a este carnaval carioca. Uma festa tão bonita não merece o medo de ninguém. Santa Teresa me espera!
Enquanto houver carnaval de rua, há esperança.
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