Santa do pau-oco

Com todo respeito às convicções das pessoas religiosas, eu estive pensando: não há vida depois da morte. O que existe é um vácuo, de onde somos sugados pra outras vidas, às quais retornamos sem memória apenas pela a obrigação de evoluir até uma espécie de cota mínima de espiritualidade. É o eterno retorno: nascer, morrer, vácuo; nascer, morrer, vácuo... uma chatice só.
Por isso, depois da micareta, eu juro que vou evoluir espiritualmente. Até lá, contudo, darei voz aos berros de meus baixos espíritos. Que são muito divertidos, por sinal. (talvez eu fique com eles só um pouquinho mais... numa segunda-feira dessas eu inicio: uma dieta e um programa de evolução espiritual, tudo isso pra abalar Bangu no carnaval.)
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