Esgotando um assunto ótimo.
Onze em cada dez mulheres sadias adoram conversar sobre sexo. E a gente, ao contrário dos homens, fala de sexo com detalhes que encabulariam o Marquês de Sade. Numa roda de mulheres, experimente perguntar: "Gente, o que é a brochada?!?". Rende duas horas de gargalhadas permeadas por conversa séria. Tem sempre aquela que se põe no lugar do homem, daí a conversa séria. Mas tem sempre aquela que está com ódio de algum homem, daí as gargalhadas.
Sorte que na hora H da paumolência, não somos nada cruéis. A gente sempre compreende. O sangue pode ferver, correr ao contrário de raiva e frustração, mas a carinha é de "imagina!, deixa de ser bobo...isso acontece com todo mundo". Não conheço nenhuma mulher que tenha abandonado o navio durante o naufrágio do Titanic ou gritado impropérios como "Não me procure nunca mais, seu brocha filho da mãe!".
Mulher também brocha. É impressionante como o oceano vira deserto em questão de segundos. Basta ouvir a palavra errada, ser tocada da forma errada, encontrar a expressão facial errada na cara do parceiro. Entenda-se por "errada" qualquer coisa. A subjetividade feminina não tem limites. Tenho uma amiga que já brochou porque de repente achou que o cara estava executando uma performance atlética, e ela se sentiu uma bicicleta ergométrica, um aparelho a ser lubrificado artificialmente. Outra brochou porque viu pelo espelho que o cara a estava comendo de olhos fechados, como se ela fosse um brucutu que merecesse ser substituído em fantasia pela Angelina Jolie. Eu já brochei porque vi uma infiltração no teto, ouvi um barulho que parecia alguém invadindo a casa e fui chamada de uma coisa que eu não admito ouvir nem entre quatro paredes porque é uma manifestação inequívoca de machismo, grosseria e falta de educação.
A verdade é que a brochada é uma frustração manifestada fisicamente. E esse tipo de frustração pode até abalar o ego do outro, se ele for frágil. Mas é muito bom estar nos braços de uma pessoa com que se pode ser o que quiser, até mesmo frágil.
Sorte que na hora H da paumolência, não somos nada cruéis. A gente sempre compreende. O sangue pode ferver, correr ao contrário de raiva e frustração, mas a carinha é de "imagina!, deixa de ser bobo...isso acontece com todo mundo". Não conheço nenhuma mulher que tenha abandonado o navio durante o naufrágio do Titanic ou gritado impropérios como "Não me procure nunca mais, seu brocha filho da mãe!".
Mulher também brocha. É impressionante como o oceano vira deserto em questão de segundos. Basta ouvir a palavra errada, ser tocada da forma errada, encontrar a expressão facial errada na cara do parceiro. Entenda-se por "errada" qualquer coisa. A subjetividade feminina não tem limites. Tenho uma amiga que já brochou porque de repente achou que o cara estava executando uma performance atlética, e ela se sentiu uma bicicleta ergométrica, um aparelho a ser lubrificado artificialmente. Outra brochou porque viu pelo espelho que o cara a estava comendo de olhos fechados, como se ela fosse um brucutu que merecesse ser substituído em fantasia pela Angelina Jolie. Eu já brochei porque vi uma infiltração no teto, ouvi um barulho que parecia alguém invadindo a casa e fui chamada de uma coisa que eu não admito ouvir nem entre quatro paredes porque é uma manifestação inequívoca de machismo, grosseria e falta de educação.
A verdade é que a brochada é uma frustração manifestada fisicamente. E esse tipo de frustração pode até abalar o ego do outro, se ele for frágil. Mas é muito bom estar nos braços de uma pessoa com que se pode ser o que quiser, até mesmo frágil.
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