My personal furrytherapist, Blackudo da Maracangalha
Mamã-Daisy, sentada sobre os pés como uma gueixa moderna, atualiza seu CV em inglês no laptop sobre cama. Bebê-Black, como sempre, destrói uma coisinha qualquer a seu lado, para tentar lhe chamar a atenção. Afinal, já tinha duas horas inteiras que ele não saía de casa: o xixi estava ficando encravado.
Façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço: quando a gente ama, é claro que a gente se deixa fazer de gato e sapato. No dia desta foto, especificamente, eu conduzia Mr. Black para a aula de obediência da Lord Cão. Já comecei a manhã cheia de moral, chamando no junto e cagando regra de senta, deita e fica (querendo dizer: fica aí, paradinho, no banco de trás). No primeiro sinal, contudo, o cara me passa pro banco da frente. E quando ele me olhou bocejando, como se fosse a coisa mais normal do mundo me desobedecer, e ele estava tão confortável ali, no banco da frente, tão dono do próprio focinho... eu sequer cogitei sugerir que seria melhor, para sua própria segurança, que ele ficasse atrás, no banco das crianças. De repente, me ocorreu que o Blackudo já é um rapazinho.
Parecia que ele estava adivinhando que eu queria mesmo era companhia.
Parecia que ele estava adivinhando que eu queria mesmo era companhia.
Raul, Bia (do Guimattos) e Daisoca com o meu personal furrytherapist, Black. A foto está uma bosta, indigna da beleza dessas criaturas bípedes ou não. As minhas pessoas favoritas são to-di-nhas viciadas em peludoterapia. Ou peludoterapeutas, em geral.
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