Este é o meu quartinho de bagunça. Da embalagem vazia de Chokito ao último livro do Saramago que eu não terminei de ler, você encontrará aqui de tudo um pouco.

quarta-feira, maio 07, 2008

Tempo, tempo, tempo, tempo.

Estou com um horário novo ou pelo menos eu estou tentando me enganar com um horário novo: de segunda a quarta, vou trabalhar que nem uma condenada e não ter tempo pra nada para, de quinta a sexta, não precisar trabalhar como uma moura torta, e aí ter tempo pra tudo.

Amanhã é quinta e eu já estou morta. Nem terei condições físicas para aproveitar essa grande brecha que eu criei no meu tempo, porque, para ter tempo na quinta e na sexta, eu marquei tudo que eu considero (how can I put this?) não-essencial à dignidade humana, como conhecer a nova série de musculação, sessão de acupuntura e aula de culinária, justamente na quinta e na sexta. Ou seja, amanhã tá flórida, sexta tá flórida, maio tá flórida, 2008 tá-que-tá! e, possivelmente, eu talvez só tenha tempo pra tudo-que-sonho-e-quero-fazer quando eu me aposentar, em 2025. Mas isto só se pararem de escrever livro, fazer filme e montar peça de teatro, porque não dá pra acompanhar, gente, não dá!

Vocês também notaram que estão cortando dois minutos do dia, mês a mês, e já faz tempo? Daqui a pouco o dia terá só 18 horas e aí, como é que a gente-sem-tempo fica? E com quem a gente reclama, heim?

PS mega importante: e porque eu falei em moura, e de moura pra mouro e de mouro pra mauro se vai num segundo, e porque tempo é dinheiro, e já que eu perdi meu tempo pra vir aqui reclamar dessa irremediável falta justo dele!, aproveito o ensejo pra dizer FELIZ ANIVERSÁRIO, MAURO LE FRANÇOIS! Não esqueci, não liguei pra dizer que pensei em você o domingo inteiro e eu tenho certeza absoluta de que vou pro inferno por isso. De gente que deixa passar o aniversário dos amigos, o inferno está cheio!