A música que toca na sua cuca.
Foto-flickr roubada daqui.
Sem sacanagem: enquanto eu escutava essa seqüência, foi me dando uma sensação tão boa, uma vontade tão incrível de fazer o bem, de ajudar o próximo, de ser voluntária de alguma coisa... me dava uma euforia!... Aí eu dava "pause" e falava pra mim mesma: "Vanessa, acorda! Você tá variando. Isto é só uma música, hello-ow!" Mas era só apertar "play" de novo e a sensação voltava, mais forte que antes, e eu tinha a certeza absoluta de que mais um pouco e incorporaria a Irmã Dulce ou Madre Teresa de Calcutá em pleno coletivo.
Quando eu parei de lutar contra a euforia e deixei a estranheza dar lugar a uma descarga tão forte de endorfina que eu poderia ficar chapada por toda vida, por cinco vidas, tive uma idéia: se a música modula o humor (e modula), algum cientista maluco poderia inventar um iPod de implante intracraniano pra fazer essas músicas que enxarcam a alma de alegria tocarem o tempo todo em nosso cérebro, de preferência na região onde se processam os pessimismos e depressões. Seria uma espécie de radioterapia contra o baixo astral, sem querer fazer um trocadilho infame, mas já fazendo.
Numa boa: acho que até já fizeram esse experimento e escolheram os Hare Krishnas como cobaias. Pensem nisso: não é à toa que estão sempre felizes, cantando, e têm a cabeça raspada.
Hoje ouvi em meu radinho a seguinte seqüência randômica de músicas:
1. Mantra (Nando Reis e os Infernais)
2. I want you back (Jackson Five)
3. Barato Total (Gal e Nação Zumbi)
Sem sacanagem: enquanto eu escutava essa seqüência, foi me dando uma sensação tão boa, uma vontade tão incrível de fazer o bem, de ajudar o próximo, de ser voluntária de alguma coisa... me dava uma euforia!... Aí eu dava "pause" e falava pra mim mesma: "Vanessa, acorda! Você tá variando. Isto é só uma música, hello-ow!" Mas era só apertar "play" de novo e a sensação voltava, mais forte que antes, e eu tinha a certeza absoluta de que mais um pouco e incorporaria a Irmã Dulce ou Madre Teresa de Calcutá em pleno coletivo.
Quando eu parei de lutar contra a euforia e deixei a estranheza dar lugar a uma descarga tão forte de endorfina que eu poderia ficar chapada por toda vida, por cinco vidas, tive uma idéia: se a música modula o humor (e modula), algum cientista maluco poderia inventar um iPod de implante intracraniano pra fazer essas músicas que enxarcam a alma de alegria tocarem o tempo todo em nosso cérebro, de preferência na região onde se processam os pessimismos e depressões. Seria uma espécie de radioterapia contra o baixo astral, sem querer fazer um trocadilho infame, mas já fazendo.
Numa boa: acho que até já fizeram esse experimento e escolheram os Hare Krishnas como cobaias. Pensem nisso: não é à toa que estão sempre felizes, cantando, e têm a cabeça raspada.
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