Este é o meu quartinho de bagunça. Da embalagem vazia de Chokito ao último livro do Saramago que eu não terminei de ler, você encontrará aqui de tudo um pouco.

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Álbum de carnaval-família

Quem diria que um dia eu passaria um carnaval-família em Salvador? Quem, em seu perfeito juízo, poderia imaginar que eu, Vanessa Ornella, aquela que sofre de amnésia etílica com duas Laylas (favor googlar), aquela que é praieira, guerreira, solteira e quer-mais-o-quê!, passaria uma noite e um iniciozinho de manhã na pipoca (favor googlar pelas key words "carnaval; Salvador; guerra"), na porralouca companhia de Bayle's Daisy, na mais completa paz do Senhor. Do Bonfim, é claro.

Os primeiros dias foram de curtição sobrinhal. O internacionalmente conhecido Fantástico Engolidor de Pilhas (e balas Trident de canela) está lindo de gritar. E não é porque eu sou a Djindinha dele, não. Vejam com seus próprios olhos (e não vejam, falando nisso, um filme chamado "Dogão, amigo pra cachorro" ou qualquer coisa assim; meu bonequinho saiu correndo, dormi 25 vezes, mas bem rapidinho, porque estava tomando conta do meu Cara Grande).


Esta é a fantasia de Incrível Homem das Cavernas que minha mãe fez pro cara. Mas ele não curtiu tanto assim, então eu tirei uma foto só pra vovó dele não chorar.


Dois caras grandes, mermão e mersobrinho, caminhando no meio do olho do furacão em busca de ingressos prum camarote família, o Via Folia. Lá não rola muvuca, estresse, nem curral VIP ou celebridades instantâneas com micro-saia e vaginália despida de fora; pra melhorar fica em colado no camarote da Skol (que equivale ao da Brahma, no sambódromo, ou seja, o oposto do Via Folia); e a Skol, como boa patrocinadora que é, obriga todos os trios a passarem meia horinha parados diante dos pagantes do camorote. Nada mais justo. E conveniente pros camarotes baratos vizinhos.


Eu amo mermão. E não é só porque ele me empresta carro, sobrinho e ainda guarda RedBull light na geladeira pra irmãzinha dele tomar sem-querer-querendo, e sem-saber-que-era-SÓ-dele. Aqui, nesta foto, estávamos na Praia do Flamengo, uma espécie de Prainha de Salvador que os baianos acham longe pacas. Mas é como de Botafogo à São Conrado. Não dá nem meia maratona. Tenho a impressão que na Bahia, ao contrário de Minas (onde tudo é logo ali, com queixinho e tudo), os nativos acham que é tudo longe. Seria isso um indício de moleza, digamos assim, ou apenas baianidade nagô?


Bambino al mare. Djindinha ama tanto!...