Hoje é aniversário da Mermã, Sammykaze
Quando a irmãzinha caçula (do primeiro casamento do primeiro pai) resolve fazer 32 anos; quando você olha pra sua própria bunda e "realiza" que aquela é uma bunda de 34 anos e meio NORMAL, mas já sem as fibras musculares de titânio que seguravam tudo lá em cima; quando você lembra que sua irmãzinha, que hoje faz 32, fazia mil merdas na escola, parecia um moleque e, de vez em quando, fazia a louca e arriava as calças, mostravando -- a quem quer que duvidasse -- a prova anatômica irrefutável de sua feminilidade (apesar do jeans de cós elástico sempre com um rastro de lama e mijo na bunda); aí sim, bicho: aí sim você vê que a idade está chegando.
Mermã, Sammykaze, que sempre foi uma menina de skate, bicicleta de cross e boné; que preferiu o hipismo rural ao clássico; que perdia os mamilos nas tardes de surfe e jacaré em todos os verões de nossa infância, quando as pranchas não poupavam a epiderme das crianças, que pra piorar a abrasão do isopor áspero no peito (sempre com o top do biquini no lugar de um colar) ainda eram besuntadas por suas mães com óleo bronzeador neoplásico-estimulante; que trocou o balé pela capoeira; que dormia nas aulas de geografia, mas sempre foi a melhor aluna de educação física da escola; que virou modelo da Ford e devorou a Big Apple quando todo mundo achou que ela fosse vender sanduíche natural na praia, hoje faz aniversário.
E em 2007, se eu não abraçá-la até sufocar para matar a saudade desses últimos 6 anos, podem trocar meu nome, pois Vanessa Ornella é uma mulher de palavra.
Parabéns, Sam. E parabéns pela Mary Jane, que você passou meses descrevendo por telefone como o belíssimo "mix de pitbull con labrador" (assim, com esse seu sotaque novaiorquino) que você resgatou de um abrigo e que te fez fraturar a coluna na escada, até que a primeira fotografia revelasse o que ela realmente é: uma perfeita vira-lata sem-vergonha.
Exatamente como eu e você.
Mermã, Sammykaze, que sempre foi uma menina de skate, bicicleta de cross e boné; que preferiu o hipismo rural ao clássico; que perdia os mamilos nas tardes de surfe e jacaré em todos os verões de nossa infância, quando as pranchas não poupavam a epiderme das crianças, que pra piorar a abrasão do isopor áspero no peito (sempre com o top do biquini no lugar de um colar) ainda eram besuntadas por suas mães com óleo bronzeador neoplásico-estimulante; que trocou o balé pela capoeira; que dormia nas aulas de geografia, mas sempre foi a melhor aluna de educação física da escola; que virou modelo da Ford e devorou a Big Apple quando todo mundo achou que ela fosse vender sanduíche natural na praia, hoje faz aniversário.
E em 2007, se eu não abraçá-la até sufocar para matar a saudade desses últimos 6 anos, podem trocar meu nome, pois Vanessa Ornella é uma mulher de palavra.
Parabéns, Sam. E parabéns pela Mary Jane, que você passou meses descrevendo por telefone como o belíssimo "mix de pitbull con labrador" (assim, com esse seu sotaque novaiorquino) que você resgatou de um abrigo e que te fez fraturar a coluna na escada, até que a primeira fotografia revelasse o que ela realmente é: uma perfeita vira-lata sem-vergonha.
Exatamente como eu e você.
Sister, you been on my mind
Sister, we're two of a kind
So, sister, I'm keeping my eyes on you
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