Este é o meu quartinho de bagunça. Da embalagem vazia de Chokito ao último livro do Saramago que eu não terminei de ler, você encontrará aqui de tudo um pouco.

terça-feira, janeiro 10, 2006

Quando a neura é salutar.



Moniquinha R, essa é pra você, que não se conforma:

Dia desses um amigo ficou tão revoltado com meus planos de emagrecimento que mandou essa: "Pô, se você não gosta da sua bunda, dá pros outros!". O engraçadinho é contra a extinção da bunda, eu não. Aliás, a brasileira padrão que já morou e teve de comprar roupas nos EUA ou Europa sabe bem que o mundo não prevê espaço para a bunda. A bunda é uma entidade excedente, um penetra na festa, a água no feijão. Mas independente do tamanho da jaca, eu nunca deixei de me sentir atraente por causa dos 8 kg a mais. Acho até uma coisa kinky, meio pervertida, isso de ter 8 kg a mais. Acontece que eu resolvi que quero voltar a ser, entende?, magra. Sem grilos: minha auto-estima anda em dia. Uma mulher incrivelmente inteligente me disse que se um cara não me quiser por causa do peso ou de celulite, só há duas hipóteses: ou ele é brocha, ou é viado. Esse mantra me consola e a vida segue linda, apesar da falta de café.