Quando a neura é salutar.
Moniquinha R, essa é pra você, que não se conforma:
Dia desses um amigo ficou tão revoltado com meus planos de emagrecimento que mandou essa: "Pô, se você não gosta da sua bunda, dá pros outros!". O engraçadinho é contra a extinção da bunda, eu não. Aliás, a brasileira padrão que já morou e teve de comprar roupas nos EUA ou Europa sabe bem que o mundo não prevê espaço para a bunda. A bunda é uma entidade excedente, um penetra na festa, a água no feijão. Mas independente do tamanho da jaca, eu nunca deixei de me sentir atraente por causa dos 8 kg a mais. Acho até uma coisa kinky, meio pervertida, isso de ter 8 kg a mais. Acontece que eu resolvi que quero voltar a ser, entende?, magra. Sem grilos: minha auto-estima anda em dia. Uma mulher incrivelmente inteligente me disse que se um cara não me quiser por causa do peso ou de celulite, só há duas hipóteses: ou ele é brocha, ou é viado. Esse mantra me consola e a vida segue linda, apesar da falta de café.
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