Ah, a ciclotimia!
Ontem passei o dia todo chorando. Assisti "Closer" 3 vezes em menos de 2 dias, vi o clip do "Blower's daughter" pelo menos 45 vezes, passei 14 horas na cama ou no sofá, sem energia nem pra beber água e repôr a desidratação lacrimosa, tive insônia, pensei em suicídio e outras coisas nada a ver, dormi 2h30min, acordei mals, fui trabalhar mals, chorei no ônibus, cochilei na frente do computador e, lá pras 11h - 28h depois do início dos sintomas - eu olhei pra Rua do Lavradio lá do terraço do nono andar e pensei: "Mas que palhaçada!...".
Comecei a achar que minha depressão era fome, então fui almoçar com um amigo japa que fala pouco e mandei logo: "Gente que fala muito me irrita profundamente." Como se eu falasse pouco, mas tudo bem. Almoçamos bem quietinhos, depois eu comi um doce, tomei um café e fiquei ótima. Voltei pro trabalho e arrebentei a boca do balão: produzi mais em 4 horas do que nas últimas 4 semanas. Tomei mais meio litro de café; sinto que o café é um antídoto eficaz contra a depressão.
Há pouco, saí do trabalho com dois colegas e fomos tomar mais um capuccino e um espresso na livraria da esquina. Era o golpe de misericórdia que faltava pra destruir a depressão mais efêmera da minha história: 28h. Estou curada. Ou talvez não. Talvez eu esteja apenas ligeiramente hipomaníaca, o que é o revés do chororô. Mas foda-se. Amanhã eu fico normal. Um dia, um dia. Caso contrário, foda-se também. O que importa é que tudo na vida é passageiro, menos o trocador e o motorista.
Falar nisso, tenho de pegar um busum. A vida me espera na Travessa de Ipanema. E depois no Árabe da Lagoa. E depois... a noite é só uma linda criancinha guti-guti (Thank God it's Monday, for I don't work on Tuesdays!!!).
Ah, só mais uma coisa: tentei ouvir o clip da música tema de "Closer" ainda agora e não aguentei chegar ao refrão. Fiquei refratária ao filme e sua música de fossa. Preciso de uma droga mais pesada da próxima vez. Talvez, como minha sister Wal sugeriu, uma releitura de "Insustentável leveza do ser".
Comecei a achar que minha depressão era fome, então fui almoçar com um amigo japa que fala pouco e mandei logo: "Gente que fala muito me irrita profundamente." Como se eu falasse pouco, mas tudo bem. Almoçamos bem quietinhos, depois eu comi um doce, tomei um café e fiquei ótima. Voltei pro trabalho e arrebentei a boca do balão: produzi mais em 4 horas do que nas últimas 4 semanas. Tomei mais meio litro de café; sinto que o café é um antídoto eficaz contra a depressão.
Há pouco, saí do trabalho com dois colegas e fomos tomar mais um capuccino e um espresso na livraria da esquina. Era o golpe de misericórdia que faltava pra destruir a depressão mais efêmera da minha história: 28h. Estou curada. Ou talvez não. Talvez eu esteja apenas ligeiramente hipomaníaca, o que é o revés do chororô. Mas foda-se. Amanhã eu fico normal. Um dia, um dia. Caso contrário, foda-se também. O que importa é que tudo na vida é passageiro, menos o trocador e o motorista.
Falar nisso, tenho de pegar um busum. A vida me espera na Travessa de Ipanema. E depois no Árabe da Lagoa. E depois... a noite é só uma linda criancinha guti-guti (Thank God it's Monday, for I don't work on Tuesdays!!!).
Ah, só mais uma coisa: tentei ouvir o clip da música tema de "Closer" ainda agora e não aguentei chegar ao refrão. Fiquei refratária ao filme e sua música de fossa. Preciso de uma droga mais pesada da próxima vez. Talvez, como minha sister Wal sugeriu, uma releitura de "Insustentável leveza do ser".
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