Wagner Moura, o homem do ano
Confesso que nunca tinha reparado nele até assistir "Saneamento Básico, o filme". Aliás, eu só aceitei o convite da Jussara pra ver esse filme porque: 1) era de graça, com boca-livre e tutto; 2) eu achava que o filme era com o Selton Mello, um ator tão foda e importante pra mim que eu sempre o confundo com uns dois ou três digamos assim, menos famosos, entre os quais o Wagner Moura. Em "Saneamento", uma vez recuperada do choque de saber que o SM não estaria na tela, pela primeira vez eu percebi que o Moura não era mais um de seus clones mal elaborados, e sim um ator com valor próprio. Até que eu soube que ele, WM, estava na novela das oito, geralmente um saco de gatos onde misturam ex-BBBs com atores de verdade, fazendo uma média inferior a cinco, ou seja, reprovada por meus pentelhamente altos critérios de qualidade. Assim, WM caiu vinte e nove pontos percentuais no meu conceito, mas a vida seguiu, claro, até porque o fato dum ator qualquer ter caído ou subido no meu conceito sequer me interessa, quanto mais aos outros.
Meses depois, vi o Wagner Moura na pele do Capitão Nascimento em "Tropa de Elite" e, obviamente, senti o desejo sexual, moral e cívico de dar pra ele. Pro Wagner Moura, observem bem, e não pro cara do BOPE que ele entranhou em seu DNA de forma extraordinária, a ponto d'as pessoas o abordarem na rua como o herói paradoxalmente fascista de quem falou mal, GRAÇAS AOS CÉUS, o Arnaldo Bloch, sábado passado.
Obrigada, Arnaldo Bloch, por ter criado este espaço pro Wagner Moura, meu personal homem do ano, escrever o texto que foi publicado na primeira página do Segundo Caderno d'O Globo de hoje em resposta à sua coluna eternamente vigilante da democracia (num jornal que nem sempre a defendeu, mas esses já são outros quinhentos). Viva a democracia, legalize já e, se alguém aí conhecer o Moura pessoalmente, por favor pergunte se ele não está precisando de uma gueixa. Sem compromisso, claro, que democracia também é direito de ir & vir.
Meses depois, vi o Wagner Moura na pele do Capitão Nascimento em "Tropa de Elite" e, obviamente, senti o desejo sexual, moral e cívico de dar pra ele. Pro Wagner Moura, observem bem, e não pro cara do BOPE que ele entranhou em seu DNA de forma extraordinária, a ponto d'as pessoas o abordarem na rua como o herói paradoxalmente fascista de quem falou mal, GRAÇAS AOS CÉUS, o Arnaldo Bloch, sábado passado.
Obrigada, Arnaldo Bloch, por ter criado este espaço pro Wagner Moura, meu personal homem do ano, escrever o texto que foi publicado na primeira página do Segundo Caderno d'O Globo de hoje em resposta à sua coluna eternamente vigilante da democracia (num jornal que nem sempre a defendeu, mas esses já são outros quinhentos). Viva a democracia, legalize já e, se alguém aí conhecer o Moura pessoalmente, por favor pergunte se ele não está precisando de uma gueixa. Sem compromisso, claro, que democracia também é direito de ir & vir.
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