Este é o meu quartinho de bagunça. Da embalagem vazia de Chokito ao último livro do Saramago que eu não terminei de ler, você encontrará aqui de tudo um pouco.

domingo, julho 20, 2008

Nome Próprio

Ontem assisti a "Nome Próprio", o filme baseado na obra-vida-obra da gaúcha Clarah Averbuck. Achei importante ter visto esse filme agora, neste momento-clichê em que eu não consigo sair do mesmo parágrafo claustrofóbico de um livro que estou lendo:

"As dádivas do isolamento são inúmeras. [...] Ele erradica as lamentações, proporciona um insight penetrante, aguça a intuição, assegura o poder incisivo de observação e de visão de perspectiva jamais alcançado pelas pessoas 'aceitas'."
(In "Mulheres que correm com os lobos", de Clarissa Pinkola Estés)

Estou nesse mesmo trecho, nesse mesmo capítulo do Patinho Feio, capítulo que discorre sobre a importância do auto-conhecimento, do auto-encontro e da auto-aceitação há 3 semanas. É meu record num mesmo parágrafo. O livro é emprestado, e eu começo a me sentir mal por reter por tanto tempo o livro de outrem.

O filme? O filme me causou auto-comiseração. Fosse eu um pouco mais evoluída, teria sentido apenas comiseração. Eu ainda preciso de muito isolamento e distanciamento crítico pra chegar nesse ponto em que coitados são os outros.