Este é o meu quartinho de bagunça. Da embalagem vazia de Chokito ao último livro do Saramago que eu não terminei de ler, você encontrará aqui de tudo um pouco.

segunda-feira, outubro 09, 2006

My bad!

Foi mal pelo sumiço, galera, mas eu estou na reta final de um trabalho e-menso, a quatro dias de voltar a ser dona das minhas horas noturnas e dos meus finais de semana (eba!).

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MM, ACDC, Tati et al: muitíssimo obrigada pelas dicas de MP3-player. Embora esteja convencida de que o i-Pod é o melhor e mais fofo de todos e que o i-Tunes é a maior invenção do mundo depois do Stilnox, ainda não sei se terei um brinquedinho desses, porque quem não i-pode, se sacode. Ademais, comprar algo incompatível com meu contracheque representaria um tremendo retrocesso em meu processo avançado de cura da classe medíite. Eu até tinha um MP3player legalzinho (Mirage), que eu comprei do Lucas, mas minha caixinha de música foi devidamente surrupiada por algum mão-leve fiudumaégua, em algum momento entre 10 e 20h do dia 03 de outubro de 2006. Tive muito ódio do bandido, que deve estar em êxtase até agora com meus 512 MB de músicas selecionadas a dedo, mas raiva não faz bem a uma pessoa que quer emagrecer, como eu. A raiva intoxica, retém líquido e aumenta sensivelmente o visual capitonê da pele do bumbum, quadril e coxas. Em outras palavras, o desapego emagrece. Deus dá, Deus toma. What goes around, comes around. Da justiça Divina ninguém escapa. E todas essas merdas que a gente diz numa hora dessas enquanto deseja secretamente que as mãozinhas do larápio desenvolvam um tipo raro de doença degenerativa (e que os tendões atrofiem, os ossos se quebrem e os músculos sequem).


Não, eu não estou com raiva (são só coisinhas singelas que se passaram rapidex por minha cabeça).


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Cortei o cabelo e pintei de roxo. Pintei, não: fiz um tal dum balaiage. Ainda estou gritando de susto toda vez que me olho no espelho desprevenida. Tenho usado óculos escuros pra ir ao banheiro até pra fazer xixi, pois só assim eu evito meu reflexo (ou ao menos o reflexo em technicolor). Toda essa experiência me fez descobrir duas coisas fundamentais a respeito de cabeleireiro:

1) Clientes e cabeleireiros nunca conseguem se comunicar efetivamente, nem por intermédio de fotografias: o cliente explica, faz mímica, mostra foto e o cabeleireiro não entende; o cabeleireiro explica, faz mímica, mostra foto e o cliente não entende;

2) Quando gostamos de um cabeleireiro, é porque ele tem o mesmo gosto que a gente; ou seja: ele tem bom gosto. Pelo menos em nossa humilde opinião. Logo, o que quer que ele faça, mesmo que seja totalmente diferente do que foi pedido -- e será (vide n.01) --, cairá em nosso agrado.


PS: Bonés jamais sairão de moda enquanto o item 01 for verdade.