Gafes famigliares que entraram pro Livro dos Recordes
Gafe nº1: As Didas não envelhecem jamais!
Eu e minha madrinha caminhávamos pela Av. Rio Branco. Enquanto aguardávamos o sinal abrir para atravessarmos a rua, minha tia olha pra uma mulher ao seu lado e a acha familiar:
- Engraçado... Eu acho que conheci a sua filha, há uns 20 anos.- Gilda, deixa de ser palhaça: sou eu, Marilu! Vinte anos depois, assim, como você: velha e acabada. O tempo passa. E filha é o caralho! Tá maluca? Eu sempre fui sapatão! Tá me estranhando?
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Gafe nº2: Nunca rezem avôs céticos e ateus.
Meu avô Argeu, por parte de paidrasto, nos seus últimos dias de doença terminal, resignou-se a receber o apoio emocional nada ortodoxo de parentes e numerólogos, amigos antigos e rezadeiras, primos de terceiro grau e cirurgiões espíritas. Visitou-o um tal de Dr. Fritz. O quarto estava na maior escuridão, todas as janelas fechadas, e toda a famiglia ali reunida, fazendo uma corrente positiva pra dar as boas-vindas ao bom médico desencarnado.
Dr Fritz: Arrrrgéo... Coma vai, Arrrrgéo?Vovô Argeu: [PRRRRRRUMMMM]
Para o choque de todos, meu avô respondeu ao espírito do médico alemão de renome internacional com um sonoro e fétido pum. Fez-se silêncio por mais dois segundos, até que um primo adolescente explodiu em gargalhadas. Alguma tia mais velha, e portanto menos saudável, pediu para acenderem as luzes e abrirem as janelas, que ela não conseguia respirar com aquele odor pestilento. E o Dr. Fritz, apesar de todo seu esforço germânico para falar um português sem sotaques, nunca mais voltou a ser visto, ouvido ou sentido nas casas da minha famiglia.
O pum é inimigo dos espíritos de luz.
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