A liberdade é verde.
Faz frio em meu quarto verde, mas é possível que seja em toda a cidade. Fui ontem ao Parque Lage com amigas, e fazia frio ali, naquela simpática mesinha à beira da piscina verde. As garçonetes do Café du Lage parecem ser recrutadas pela esquisitice: conseguem o emprego somente as mais tatuadas, as mais anoréxicas, as mais descabeladas ou as mais parecidas com a Noiva Cadáver. Dá gosto de ver.
No Instituto Moreira Salles, eu sempre me deslumbro com aqueles três imponentes exemplares de "pau mulato", nos jardins desenhados por Burle Marx. São árvores retas e gigantescas, de madeira rígida como aço, e tão lisas e lustrosas que parecem enceradas. Esqueçam os legumes de duplo sentido: o melhor objeto fálico do mundo é o pau mulato, especialmente nesse arranjo triplo burle marxiano, na frente de um laguinho de carpas vermelhas, tendo apenas o verde por testemunha dos devaneios carnais loucos que tal cenário é capaz de suscitar em qualquer ser mais vivo que morto.
Ou em qualquer ser mais livre do que preso.
Eu quero ser garçonete do Café du Lage.
No Instituto Moreira Salles, eu sempre me deslumbro com aqueles três imponentes exemplares de "pau mulato", nos jardins desenhados por Burle Marx. São árvores retas e gigantescas, de madeira rígida como aço, e tão lisas e lustrosas que parecem enceradas. Esqueçam os legumes de duplo sentido: o melhor objeto fálico do mundo é o pau mulato, especialmente nesse arranjo triplo burle marxiano, na frente de um laguinho de carpas vermelhas, tendo apenas o verde por testemunha dos devaneios carnais loucos que tal cenário é capaz de suscitar em qualquer ser mais vivo que morto.
Ou em qualquer ser mais livre do que preso.
Eu quero ser garçonete do Café du Lage.
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