Este é o meu quartinho de bagunça. Da embalagem vazia de Chokito ao último livro do Saramago que eu não terminei de ler, você encontrará aqui de tudo um pouco.

sexta-feira, abril 24, 2009

Planos e projetos

Estou com dois projetos fortes que gostaria de compartilhar com vocês.

O primeiro é bastante objetivo e eu folgo em saber que estou avisando aos navegantes com a antecipação necessária pra que não me venham de chororô depois: em setembro eu vou à Argentina e gostaria de levar comigo a maior quantidade possível de brasileiros pra que eu não tenha a chance de sentir saudade do meu país no curto período em que estarei lá pra correr uma meia maratona e, obviamente, segurar no colo meu afilhado Fuefin.

Pronto, falei. Falei rápido e num fôlego só pra que ninguém ouse dizer que eu sou quiquiqui, lálálá e não sei viajar. Olha que eu sei, sim! Só não sei deixar de pensar que o brasileiro é o povo no meio do qual eu fico mais à vontade no planeta Terra, e estar longe de brasileiros, portanto, mesmo que eu esteja entre hermanos outros, torna o ar rarefeito (vide Cusco, vide Puno!), pesado e um pouco irrespirável. E de antemão, eu sofro: como vou correr uma meia se me faltar o ar? Ah, não dá! Melhor me precaver e tocar a pilha geral pra que vocês todos vão à Argentina comigo. Vamos lá, galera, animação! Ir à Argentina é como ir a Porto Alegre, só que com mais duas latas de redbull e dois tanques de combustível a mais. É pertinho, é lindinho, é fofinho e tem tanguinho. E vôos bem diretinhos, o que não molesta ninguém.

Espero não estar -- com meu apelo à evasão de brasileiros à Argentina pra me apoiar moral, cívica e espiritualmente nesta nova incursão sulamericana -- provocando um incidente diplomático. Eu amo meus hermanos argentinos, peralá! Até fiz uns meses de espanhol no consulado argentino (e não no peruano, por exemplo), mas abandonei por motivo de força maior. Por motivo que eu namorava um canalha pseudo-intelectualóide que estava apaixonado por uma argentina. Tá? Perceberam porque eu tenho uma certa resistência ao espanhol? Então tá. Morreu este assunto aqui, e vamos ao tópico 2:

Eu ontem, quando saí pra ver o pôr-do-sol e tomar uns (muitos) chopes com a Ju e a Néria, percebi claramente que levo o maior jeito pra ser porta-bandeira. Eu sei que já está meio em cima, carnaval tá quase aí, mas de repente a gente se junta e monta assim, um bloquinho modesto, com uns gatos pingados tocando um cavaquinho aqui, um agogô ali, um pandeirinho, um ou outro tamborim (não mais do que dois, por favor)... eu posso fazer umas letras, alguém pode fazer umas músicas, a Jussara (que tem experiência em gerência carnavalesca) pode ser a presidente do bloco, fazer contato com uns mafiosos... minha mãe, que tem talento pra costura, faz uma bandeira bem bonita, e pronto: a gente põe nosso bloco pra desfilar na rua. E eu, claro, porque afinal o objetivo é este, serei a porta-bandeira.


Estou super animada: pra ir pra Argentina no final de setembro e pra ser porta-bandeira dum bloco novo, duma coisa maluca e diferente, com um batuque sambalanço, afro-reggae, xote ou baião, não importa. Desde que eu seja a porta-bandeira, o bloco pode ter o nome que for e tocar o que quiser, até funk. As arestas a gente apara depois.