Este é o meu quartinho de bagunça. Da embalagem vazia de Chokito ao último livro do Saramago que eu não terminei de ler, você encontrará aqui de tudo um pouco.

domingo, junho 07, 2009

Amor com jeito de virada

Adorei a programação do Viradão Carioca, mas nem preciso dizer que não fui a nenhum espetáculo do evento. Não só porque é difícil escolher, numa lista de 300 coisas, o que fazer em apenas 2 dias num palco cultural que se estende de Bangu ao Leme, mas também porque, à exceção do carnaval, e talvez por causa do avançar da idade (que me está deixando mais medrosa a cada dia), acho que perdi a coragem para as grandes aglomerações formadas em torno de shows (e outros eventos culturais) gratuitos.

Agora que o final de semana está chegando ao fim, e porque eu perdi as duas apresentações do Boitatá no Viradão, estou sentindo um misto lânguido de preguiça com vontade-danada de conferir o show de Pedro Luis e a Parede na Praça XV, mais tarde. A preguiça é porque, se eu realmente chegar ao local do evento às 19h, acabarei sem coragem de voltar pra casa antes do show do Lulu Santos terminar - o que não deve ocorrer antes das quatro da matina de segunda. Ou seja: seria uma noite de virada.

Ih, peralá, senti um comichão: Tico acaba de fazer uma sinapse extravagante com Teco! Então deve ser por causa desses horários esdrúxulos que o evento se chama Viradão. (ou talvez esta seja apenas mais uma expressão com a palavra "virada" cujo sentido me escapa, como em "Pintura Íntima", do Kid Abelha.)