Este é o meu quartinho de bagunça. Da embalagem vazia de Chokito ao último livro do Saramago que eu não terminei de ler, você encontrará aqui de tudo um pouco.

quinta-feira, setembro 30, 2010

Surprised SXSW Audience, an homage to the (Original) Surprised Kitty

Surprised Darth Vader ("Surprised Kitty" parody)

Surprised Kitty (Original)

terça-feira, setembro 28, 2010

Bagunça


Bagunça
Originally uploaded by Van-Or
Ela tem muita curiosidade de saber do que são feitos os brinquedos que deveras destrói.

Cenas de um pós-operatório perfeito

Bibi foi castrada na sexta porque quem ama castra, e nós somos alucinados por ela. E quem ama muito, mas muito mesmo, de verdade à beça, castra antes do primeiro cio, o que foi o caso com o nosso Bichon da Patagônia de Pelo Semi Arame. Mesmo sabendo que a castração é o melhor que um proprietário pode fazer por ser animal, sempre rola o medo perturbador da morte por complicações transoperatórias e, comigo, não foi diferente. O que me deixou um pouco mais tranquila foi ter optado por operá-la no centro cirúrgico mais-que-perfeito da prefeitura (não se enganem: estou falando do IJV), com o protocolo anestésico mais seguro e  por cirurgiões com mais de 20 anos de experiência - os únicos que eu conheço, no Rio, capazes de fazer uma panhisterectomia de cadela em menos de 20 minutos, fechando a pele com apenas um pontinho. 

 Roupa paralisante: quem tem um animal hiperativo PRECISA experimentar essa mágica da roupa pós-operatória (que tem como efeito primário evitar que o animal acesse a ferida cirúrgica com a boca). Dizem que funciona melhor em gatos. Espetáculo!

Um pouco de cobertor e sofaterapia assistida não fazem mal a ninguém.

Isto é um colar elisabetano com um cachorro ao centro. O colar elisabetano também serve para evitar que o animal atinja a ferida cirúrgica com a boca.

O colar elisabetano pode ser improvisado com radiografias antigas lavadas com cloro, mas o da minha Bibi precisou ter mais personalidade que isso. Afinal, ela é o equivalente mulherzinha dos cães.

A barriga pós-operada: um ponto solitário, dois dedos abaixo do umbigo, isolado como uma ilha em um oceano de Rifocina.

Bibi dorme após lamber o restinho do meu iogurte. Um pouco de probiótico não faz mal a ninguém, e é claro que a semana do pós-operatório merece algumas trangressões.

PS: este post não teria sido possível sem a competência da equipe cirúrgica do IJV: aos meus colegas, meus mais sinceros agradecimentos.

terça-feira, setembro 14, 2010

Nhanhanhanha


Nhanhanhanha
Originally uploaded by Van-Or
Ela quer brincar O TEMPO TODO!

Eu acho fofinho.

Ou melhor: eu acho a coisa mais fofa do mundo.

DEMA


DEMA
Originally uploaded by Van-Or
21-32993290 e 25893133. Estes são os telefones da delegacia de proteção ao meio ambiente, em tese responsável pelos crimes de rinha e outros maus tratos. Pelo sim, pelo não, manter sempre aa mão.

domingo, setembro 12, 2010

Estranha no ninho

Tinha tanto tempo que eu não entrava no blogger pra postar que cheguei a esquecer de alguns detalhes fundamentais ao exercício pleno da blogotarefa, como a senha de acesso. Sorte que eu anoto tudo em um caderninho que me salva a vida quando os becapes não bastam. Cheguei a cogitar minha entrada definitiva no mundo digital e ter todas as minhas senhas compiladas num arquivo criptografado espalhado pelos 4 cantos do mundo, mas nada substitui a emoção de esquecer a senha de vez em quando. E agora que eu tenho um cachorro que come tudo, até caderninhos de senha, esta emoção é ainda mais tocante.

Mas não foi só a senha que eu perdi:  perdi também a espontaneidade. Antes eu entrava aqui, escrevia e saía rapidinho, assim como quem vai à casa de banho, faz seu número um e dois, limpa as coisas, lava as mãos e sai de alma leve. Escrever não é mais tão fácil quanto já foi um dia, e prova disso foi minha incapacidade de concluir um reles parecer técnico sobre a inequívoca contraindicação de uma determinada vacina veterinária - cujo nome não posso citar sob a pena ter minha cabeça decepada por Forças Censoras do Mal - para uso em felinos. Era pra ser um texto simples, inteligível pelo mais débil mental dos veterinários ou burocratas (ou ambos, ou todas as anteriores, o que é muito comum quando se trata de aprovar o improvável), mas não saiu. Muito embora os textos simples sejam justamente os mais difíceis de redigir, prefiro dizer - em minha defesa-  que não consegui escrever o tal parecer técnico porque me pesaram sobre as mãos, a ponto d'eu ver minhas falanges esmigalhadas sobre o teclado, os três grossos volumes de Oncologia de Pequenos Animais que eu usei como referência bibliográfica inicial para começar a redigir tal documento. Também poderia dizer que fui assolada pelo peso das centenas de cadáveres que esse bioterápico promete produzir nos meses vindouros, mas a verdade é que eu simplesmente perdi a verve, a intimidade com a palavra, a capacidade de produzir aforismos, a simplicidade para traduzir o que está na cara.

Sorte que eu ainda posso ser veterinária, redigir receitas, prescrever antipulgas e vermífugos, e, nas horas vagas, me deleitar com histórias de pessoas que gostam de animais, fingem que gostam de animais ou nem se dão ao trabalho de disfarçar o nojo que sentem de animais.

Eu tenho uma confissão a fazer: tenho nojo de quem não gosta de bicho. Antes eu até tolerava essa gentalha, assim como eu sempre fui capaz de passar ao lado de um balonê ou duma saruel e me controlar para não rasgar a peça com minhas unhas de animal primitivo; mas agora, que eu tenho o prazer diário de levar meu cão às ruas, preciso ter um nausedron sempre à mão para não vomitar em cima das pessoas incapazes de retribuir o sorriso do meu Bichon da Patagônia de pelo semi-arame. Se eu sinto isso por pessoas que podem simplesmente estar distraídas, imaginem o que eu não sinto por veterinários que banalizam a morte dos animais que eles teoricamente deveriam proteger.

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Quanto às Forças Censoras do Mal, espero que um dia elas passem por este quartinho e deixem um comentário assinado e com e-mail. Eu gosto de conhecer meus inimigos, de saber onde eles moram e onde eles comem, just in case.

quinta-feira, setembro 09, 2010

Você já abraçou seu veterinário hoje?

9 de setembro, dia do Médico Veterinário. Porque alguém tem que gostar do que faz.

terça-feira, setembro 07, 2010

O primeiro mocotó, a gente nunca esquece

Com essa banguela frontal total (sim, os cães também trocam os dentes), qualquer mocotó e osso duro de roer.

segunda-feira, setembro 06, 2010

Esporte favorito


Esporte favorito
Originally uploaded by Van-Or
Sono reparador sobre chinelos. Típico do Bichon da Patagônia de Pelo Semi Arame.

Retomando hábitos há tempos esquecidos

Cinco ou quatro meses depois; dois ou três celulares depois (cada um mais complicado que o outro), eu acho que agora vou conseguir voltar a frequentar meu próprio blog. O aifone abriu meus olhos para a realidade da acessibilidade digital em qualquer situação de estagnação temporal, como os casamentos em que a noiva não chega e os engarrafamentos depois do trabalho (sobretudo se a gente ainda estah se recuperando de uma gripe). Eu agora posso ler emails e escrever pequenas besteiras (sem muitos acentos) enquanto espero o garçom ou quando o guardanapo cai no chão, especialmente se eu não tiver qualquer interesse na pauta em curso.

Agora eu entendo porque todo mundo em NYC enfia o focinho em um celular e não desvia o olhar nem que lhes soe uma sirene dentro do tímpano: há muitos aifones (e similares) por lá. Ou talvez... Bem, talvez seja melhor pensar que há simplesmente muitos celulares instigantes por lá.

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A manchete já deve ter uns dez dias de vida, mas não eh que tinha um ninho de jararaca bem debaixo do colchão de um motel em Rio Branco?!

Tchuchu


Tchuchu
Originally uploaded by Van-Or
Atende pela alcunha de Bibi.