Teorias de Quentin Tarantino
Eu sei, eu sei: o filme (com Seu Jorge e Selton Mello) é velho, mas eu só descobri há dois dias e estou intrigada até agora. A semelhança entre o Tarantino e o Federer é realmente chocante.
Este é o meu quartinho de bagunça. Da embalagem vazia de Chokito ao último livro do Saramago que eu não terminei de ler, você encontrará aqui de tudo um pouco.
Eu sei, eu sei: o filme (com Seu Jorge e Selton Mello) é velho, mas eu só descobri há dois dias e estou intrigada até agora. A semelhança entre o Tarantino e o Federer é realmente chocante.
Entretanto
Mart'nália
Composição: Mart'nália / Mombaça
Não vá agora, deixa eu melhorar
Não fique triste, tudo vai passar
É só ciúme, doença que contraí porque te amo demais
Mas também é loucura, loucura e loucura tem cura, ciúme também
E paixão é o que me faz bem
Entretanto não vá
Não vá me abandonar
Você é o remédio
Que me tira do tédio, quando me faz amar
Não vá agora
Lembra do nosso abraço, beijo, sexo, demais
Lembra do nosso ninho, nosso cantinho
Que tanto desejo não posso disperdiçar
Lembra da nossa música
Entretanto não vá
Não vá me abandonar
Você é o mistério que me tira do sério
Que me faz amar
Entre, entretanto não vá
Não vá me abandonar
Você é o remédio que me tira do tédio
Quando me faz amar...
Entre... tanto...
Não vá...
Não vá embora...
Não vá amor...
Um grande fabricante de ração promete doar uma refeição a cada visualização deste vídeo (mas o limite máximo está, neste exato momento, a menos 8.000 hits de ser alcançado). Vale dizer que este fabricante, em abril deste ano, estava bombando esta campanha no Chile - onde, diga-se de passagem, o problema do abandono é ainda pior que aqui! Agora, pelo que parece, eles resolveram dar uma canja aos 20 milhões de cães abandonados do Brasil .
100 mil refeições pra 20 milhões de cães abandonados? Eu, heim. Devo ter entendido alguma coisa errada.
Tem muito ator global que ganha bem mais que um kibble e não sabe fingir que toca um instrumento tão bem quanto os poddles.
Lição de hoje: ignore todas as criaturas infinitamente mais ridículas que você.
A notícia já está antiga, mas o assunto - crueldade contra os animais - nunca morre, infelizmente. Encontrei este VT do Jornal do Almoço por acaso. A boa notícia é que o projeto Patas Dadas, de proteção animal, não esmoreceu e persiste, firme e forte, salvando vidas e resgatando a humanidade das pessoas.
http://informepatasdadas.blogspot.com/
Hoje meu sobrinho, O Cara, O Magnífico Engolidor de Pilhas, completou sete anos. Este ano eu não pude visitá-lo em seu aniversário, então mandei seu presente pelos meus pais. O presente (maneiríssimo, claro) acompanhou um e-mail que eu escrevi em letra de forma (porque meu sobrinho lê tudo, só que a famiglia gosta de aliviar a barra dos seus):
Uma vontade absurda de te ver.
Incrível como a distância - tempo e espaço - me torna ainda mais tua. A ponto d'eu esquecer como era antes de me perder em vc.
Esse dia lindo, em cada um dos seus detalhes, me chama de volta pra vc.
Então volta pra mim. Amanheci febril de desejo de vc.
Minha febre persiste, meu corpo está moído. Acho q seria péssima companhia. Adoeci literalmente.
Impossivel vc ser uma péssima companhia, independentemente do teu estado! It's not up to you...
Meu voo esta marcado p as 18:00, estava pensando em tentar antecipar para cuidar do teu corpo febril.
Vc vem me ver!
Ficou fofo. Era pra ser uma pergunta, ficou uma exclamação presunçosinha.
Acabei de embarcar.
Acabo de pousar.
Como profissional da Orientação Profissional posso dizer que sua história é bastante interessante e elucidadora para quem vive o momento desta decisão.
Testes vocacionais que como você diz tentam avaliar se as pessoas são humanas, exatas ou biomédicas, são abstrações.
A escolha profissional é atravessada por conhecimentos e afetos como você claramente demonstra.
Seu texto ainda ajuda a desmistificar a idéia de uma vocação, que seria um chamado (religioso ou interno) como se fosse uma missão.
Você mostra claramente que formamos imagens das profissões ao longo de nossa vida (e estas imagens contem conteúdos afetivos), tipo do veterinário que vive aventuras mexendo com leões ou "escritores", jornalistas a partir da sugestão de um professor.
Na hora da escolha estas imagens são mobilizadas e valoradas. Mas a pessoa não deve decidir apenas em cima desta "cara" construída, como nós denominamos. Sim, as profissões têm "cara" para cada um de nós. A partir delas devemos buscar muitas informações para ampliar e conferir esta(s) cara(s). Não podemos deixar de pensar em nós (quem somos e quem pretendemos ser). Também devemos analisar a situação social e econômica do país para termos clareza do que é de nosso âmbito como pessoa que escolhe lidar ou modificar e o que é de nossa pessoa como cidadão(ã) buscar modificar junto com os demais cidadãos.
Em última instância a escolha é um genuíno ATO DE CORAGEM de seguir um caminho e não o outro.
Parabéns por contar sua história.
Silvio Bock