Este é o meu quartinho de bagunça. Da embalagem vazia de Chokito ao último livro do Saramago que eu não terminei de ler, você encontrará aqui de tudo um pouco.

sábado, dezembro 31, 2005

Vem, vida!


Vem, vida!
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Ainda no pagode...


Ainda no pagode...
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Amigos de faculdade!

No pagode do Mion


No pagode do Mion
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Toda música toca o coração

Pagode na Lagoa


Pagode na Lagoa
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Mion nos trabalhos

Uma elegia desesperada para encerrar 2005.

Eu quero fechar o ano com uma oração idealizada pelo Poetinha. Como esta sua Elegia Desesperada é Grande demais pra mim e este humilde blog, vou pedir a todos os deuses e entidades espirituais elevadas que tenham piedade de mim por mutilar este poema, colocando aqui só aquilo que me diz respeito diretamente. Contudo, a elegia pode ser lida na íntegra em http://www.viniciusdemoraes.com.br.

Por favor, segurem minha mão e me ajudem a rezar:

Elegia Desesperada
Vinicius de Moraes, 1938

"[...]
Meu senhor, tende piedade dos que andam de bonde
E sonham no longo percurso com automóveis, apartamentos...
Mas tende piedade também dos que andam de automóvel
Quando enfrentam a cidade movediça de sonâmbulos, na direção.

[...]

Tende infinita piedade dos vendedores de passarinhos
Que em suas alminhas claras deixam a lágrima e a incompreensão
E tende piedade também, menor embora, dos vendedores de balcão
Que amam as freguesas e saem de noite, quem sabe aonde vão...

[...]

Tende piedade dos homens úteis como os dentistas
Que sofrem de utilidade e vivem para fazer sofrer
Mas tende mais piedade dos veterinários e práticos de farmácia
Que muito eles gostariam de ser médicos, Senhor.

[...]

E no longo capítulo das mulheres, Senhor, tende piedade das mulheres
Castigai minha alma, mas tende piedade das mulheres
Enlouquecei meu espírito, mas tende piedade das mulheres
Ulcerai minha carne, mas tende piedade das mulheres!

[...]

Tende piedade da moça feia que serve na vida
De casa, comida e roupa lavada da moça bonita
Mas tende mais piedade ainda da moça bonita
Que o homem molesta – que o homem não presta, não presta, meu Deus!

[...]

Tende piedade da mulher no primeiro coito
Onde se cria a primeira alegria da Criação
E onde se consuma a tragédia dos anjos
E onde a morte encontra a vida em desintegração.

Tende piedade da mulher no instante do parto
Onde ela é como a água explodindo em convulsão
Onde ela é como a terra vomitando cólera
Onde ela é como a lua parindo desilusão.

Tende piedade das mulheres chamadas desquitadas
Porque nelas se refaz misteriosamente a virgindade
Mas tende piedade também das mulheres casadas
Que se sacrificam e se simplificam a troco de nada.

Tende piedade, Senhor, das mulheres chamadas vagabundas
Que são desgraçadas e são exploradas e são infecundas
Mas que vendem barato muito instante de esquecimento
E em paga o homem mata com a navalha, com o fogo, com o veneno.

Tende piedade, Senhor, de todas as mulheres
Que ninguém mais merece tanto amor e amizade
Que ninguém mais deseja tanto poesia e sinceridade
Que ninguém mais precisa tanto de alegria e serenidade.

Tende infinita piedade delas, Senhor, que são puras
Que são crianças e são trágicas e são belas
Que caminham ao sopro dos ventos e que pecam
E que têm a única emoção da vida nelas.

Tende piedade delas, Senhor, que uma me disse
Ter piedade de si mesma e de sua louca mocidade
E outra, à simples emoção do amor piedoso
Delirava e se desfazia em gozos de amor de carne.

Tende piedade delas, Senhor, que dentro delas
A vida fere mais fundo e mais fecundo
E o sexo está nelas, e o mundo está nelas
E a loucura reside nesse mundo.

[...]"

sexta-feira, dezembro 30, 2005

... e pra fechar o balanço, Carly Simon!

Nobody Does it Better (Carly Simon)

Nobody does it better
Makes me feel sad for the rest
Nobody does it half as good as you
Baby you're the best.
I wasn't lookin'
But somehow you found me
I tried to hide from your love light
But like heaven above me
The spy who loved me
Is keepin' all me secrets safe to night
And nobody does it better
Though sometimes I wish someone could
Nobody does it quite the way you do
Why'd you have to be so good.
The way that you hold me
Whenever you hold me
There's some kind of magic inside you
That keeps me from runnin'
But just keep it comin'
How'd you learn to do the things you do
And nobody does it better
Makes me feel sad for the rest
Nobody does it half as good as you
Baby, baby, darlin' you're the best
Baby you're the best

Balanço afetivo de 2005

A mulher de 33 e seu pai biológico que Freud explica.


Porque este foi um ano muito emocionalmente atípico, no bom e no mau sentido, sinto-me na obrigação de fazer um balanço afetivo de 2005.

O ano começou mal, com uma crise conjugal que culminou me deixando solteira depois de 3 anos, completamente devastada e offline por meses. Pra falar a verdade, passei dois terços de 2005 sofrendo horrores e consumindo toda a sorte de antidepressivo e veneno antimonotonia que se possa conceber para o alívio da dor de corno. Só parou de doer depois que eu passei a freqüentar pessoalmente os amigos que a Cora Rónai me proporcionou conhecer (a começar por ela própria), o que me abriu o portal para uma nova dimensão, onde solidão e desamparo são meros conceitos teóricos sem qualquer comprovação científica.

Achei tão legal isso de curtir os amigos que me lembrei de voltar a freqüentar aqueles que não via há séculos, como os de infância e os da faculdade. Com alguns dos amigos antigos, fui a uma Paris imaginária e fiz planos de escrever peças e livros; visitei a Chapada dos Veadeiros; freqüentei micaretas; consultei tarólogos; fiz pactos de amor eterno; e bebi. Muito. Mas muito, muito, muito mesmo. Não tanto a ponto de precisar de um transplante de fígado, mas o bastante pra eu começar a me preocupar seriamente com isso. Em 2005, eu finalmente entendi o que Vinicius de Moraes quis dizer com “O whisky é o melhor amigo do homem.”; o whisky, a vodka, o sakê, tudo isso com ou sem Red Bull, com ou sem morango ou kiwi, e o vinho. Ah, o vinho! Como o vinho modula o caráter e torna o ser humano apto à sinceridade extrema!...

E aí, quando eu percebi que estava sem tempo até para sofrer, resolvi partir em busca de um novo amor. Uma querida amiga me sugeriu o http://www.parperfeito.com.br/, e eu me mandei pra lá, de onde saquei figurinhas brilhantes, algumas das quais incorporei - sem maiores pudores - ao meu círculo de amizades. Nesse processo de busca, tive a chance de exercitar meu pobre coraçãozinho enferrujado de tanto chorar por quem não me queria; me apaixonei e me desapaixonei à velocidade da luz por alguns pares perfeitos; had a good-short time com outros; e percebi, depois de um certo tempo, que tinha atirado no que vi e acertado o que não vi: na busca de um grande amor, acabei amando a mim mesma. Sem essa de egotrip: eu tinha esquecido, tinha muito tempo, o que é sentir amor próprio. Essa (re)descoberta, por sua vez, me abriu outro portal: para um dimensão onde o equilíbrio de forças permite o desenvolvimento de relacionamentos sadios. Estou apta, finalmente, e não quero nem saber de quem não está apto a mim! Não tenho pressa: estou atenta ao mundo, atenta a tudo. O grande amor não me passará incógnito. Até que o homem certo apareça – e esse trem, vocês sabem, não tem hora certa pra passar –, eu vou me divertindo com os errados. Eu, definitivamente, não nasci pra sofrer.

Resumindo: 2005 foi um dos melhores anos afetivos da minha vida. E não importa que ele tenha começado trôpego, com dois pés esquerdos: se eu chorei ou se eu sofri, o importante (isso sim!) é que emoções eu vivi. Que venha 2006!

quinta-feira, dezembro 29, 2005

O pré-reveillon da tchurma do cronai


Peço perdão aos embarcados, aos nativos de praias longínguas e aos desanimados em geral, mas preciso dizer aqui uma coisa muito séria: nosso pré-reveillon foi um colosso!!!

Jussara, nossa super paparazza, registrou o brinde inicial ao ano de 2005 que, apesar dos seus percalços, entrou para a história como o ano dos amigos maravilhosos:



Na foto, da esquerda para a direita, Miguel (o sortudo marido da Teresa Amorim), TeAmo, eu e Yas.

Foto: Jussara Razze

Como podem ver, começamos com caipirinha, suco, vinho, água (né, Ju?) e cerveja. Essas misturas resultaram num... bem, continuemos nosso tour!





Dr. George e Dr. Rosana Monteiro, Ana Yates e Cora: pessoas do bem que se destacaram em 2005. Detalhe: olha a saia da Ana Yates, que luxo: tem barra de gatinhos.
Foto: Jussara Razze



Mais um trio de lindas, como diria Nelsinho: Levina, Mônica L e Ana Clara (a avó da Coruja).




Depois das tantas, a noite virou uma criança formosa, com direito a espetáculo musical de Yas, Levina (uma intérprete calorosa, quase uma baiana perfeita, como podem ver pela foto). A galera acompanhou, ruidosa e alegremente. A Cora desconfia que, doravante, nunca mais gozaremos do mesmo atendimento VIP no Palaphita: a tendência é que sempre arrumem pra gente uma mesinha lá longe, no lounge off-Palaphita, ou atrás do banheiro.




Jussara e Mônica L, durante a troca de presentes. Cada um devia dizer 3 características do amigo oculto, mas eu e a Ju não deixávamos ninguém passar da segunda: a gente simplesmente adivinhava antes, UAHUAHHAHAHAH!

Formosa, não faz assim!


Formosa, não faz assim!
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Yas, Ju e TeAmo.

No pré-reveillon...


No pré-reveillon...
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Bebuns no palaphita!

quarta-feira, dezembro 28, 2005

Unpretty

Unpretty (TLC)

I wish I could tie you up in my shoes

Make you feel unpretty too

I was told I was beautiful

But what does that mean to you

Look into the mirror who’s inside there

The one with the long hair

Same old me again today (yeah)

My outsides look cool

My insides are blue

Everytime I think I’m through

It’s because of you

I’ve tried different ways

But it’s all the same

At the end of the dayI have myself to blame

I’m just trippin’

Chorus:

You can buy your hair if it won’t grow

You can fix your nose if he says so

You can buy all the make-up that Mac can make

But if you can’t look inside you

Find out who am I, too

Be in a position to make me feel so damn unpretty

And make you feel unpretty too

Never insecure until I met you

Now I’m in stupidI used to be so cute to me

Just a little bit skinny

Why do I look to all these things

To keep you happy

Maybe get rid of you

And then I’ll get back to me

... num dia lindo desses...


... num~dia lindo desses...
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Dureza trabalhar no verão carioca...


Os top-ten malas do ano, segundo Xexéo

Todo ano o Artur Xexéo elege, junto com seus já tradicionais 17 leitores (eu entre eles), o mala do ano. Em 2005, a luta pelos 10 primeiros lugares foi acirradíssima, mas Lula não deixou pra ninguém o primeiro lugar, tendo disparado na frente com 41% dos votos. Adorei ver o Dirceu bem classificado em segundo, mas eu fazia uma expectativa muito forte de que o Fernando Morais pegasse, no vácuo, um natural terceiro lugar, que acabou ficando, merecidamente, com o Bob Jeff -- provavelmente pela inesquecível interpretação caidaça de uma canção de Lupicínio no programa mala nobre do Jô Soares.

Este ano, contudo, a boa surpresa ficou por conta dos nono e décimo lugares, numa lúcida demonstração de consciência ecológica dos (e)leitores da coluna: o coronel-bombeiro Marcos Silva (figurinha onipresente nas operações de captura de pingüins e afins) e o Secretário de Defesa dos Animais, Victor Fasano. O brasileiro adora esse lance de meio ambiente, mas de bocó, pelo visto, não tem nada.
"Para fechar a lista temos uma mala que faz anos não aparece: Victor Fasano, o secretário municipal especial de promoção e defesa dos animais. Fasano é aquele que assumiu dizendo que o cargo era apenas um trampolim para o Ministério do Meio Ambiente. E fechou o ano com denúncias de recebimento de verbas inexplicáveis. É a mala ecológica. Quando faz novela — como aconteceu este ano — não chega a ser mala. É só canastra! " (in Coluna do Xexéo, Segundo Caderno, O Globo, 28/12/05)

terça-feira, dezembro 27, 2005

Campanha Coca-Cola


Campanha Coca-Cola
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Aplausos para aqueles que aceitam convites para sair mesmo quando estão de pijamas. A VIDA É VOCÊ QUEM FAZ.

segunda-feira, dezembro 26, 2005

A gente não quer só comida...


A gente não quer só comida...
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Incendio na Lavradio


Incendio na Lavradio
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foi ao lado do Belmonte, mas está tudo bem com o bar.

Momento Alanis (a musa teen das mulheres de 33)

Eu nunca te abandonaria, Alanis.

You oughta know
(Você Precisa Saber )
Alanis Morissette


Quero que você saiba que estou feliz por vocês
Não desejo nada
que não o melhor para ambos
Uma versão mais velha de mim
Ela é pervertida como eu?
Ela faria sexo oral com você no cinema?
Ela fala eloqüentemente?
E ela teria seu filho?
Tenho certeza que ela seria uma mãe excelente
Porque o amor que você me deu e que construímos
não foi capaz de fazer com que você se abrisse totalmente, não
E toda vez que você fala o nome dela
Será que ela sabe que você dizia que me teria
Até você morrer, até morrer
Mas você ainda está vivo!

Refrão:
E estou aqui para lembrá-lo
Da bagunça que você deixou quando foi embora
Não é justo me negar
A cruz que eu carrego e que você me deu
Você, você, você precisa saber

Você parece muito bem, tudo parece estar em paz
Eu não estou tão bem assim, achei que você deveria saber
Você se esqueceu de mim, Sr. Duas Caras?
Detesto incomodá-lo durante o jantar
Foi como um tapa na cara, o quão rápido fui substituída
Você fica pensando em mim enquanto
transa com ela?


Porque a piada que você jogou na cama era eu
E eu não vou desaparecer
Assim que você fechar seus olhos, e você sabe disso
E toda vez que eu arranhar as costas de outro cara
Espero que você sinta a dor...
Bem, você está sentindo isto agora?

domingo, dezembro 25, 2005

Sisters, you've been on my mind...


Sisters, you've been on my mind...
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Hanna, Shana e Vanna

Tengo hermana


Tengo hermana
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sábado, dezembro 24, 2005

É Natal!


É Natal!
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Papai Noel e o menino

É guerra, é? Então toma!


Foi só eu mandar minha foto com o Papai Noel que meu amigo Pedro Mills replicou na mesma hora com um Papai Noel realmente barrigudo, comme il fault. Deixe estar, jacaré... Meu bom veinho não tem uma barba assim, tão farta, mas também terá uma pança digna das ceias de Natal. Teremos guerra de travesseiro aqui em casa hoje!

Natal na Bahia?

Ana, Matilda e Márcia,

Vocês que são meninas baianas, por favor me confirmem se procede a seguinte informação importada de Salvador por minha cunhadinha: na Bahia, o Natal seria uma maratona de ceias familiares hierárquicas. Explico melhor: desde o início de dezembro, ocorrem ceias de Natal: primeiro na casa dos irmãos e das irmãs, depois de todas as tias... e, por fim, no clímax de dezembro, na noite de 24/12, há uma ceia na casa da MÃE! É verdade? Um mês inteiro de rabanada, peru e bacalhau? Olha... se for isso mesmo, vou ter de arrumar um baiano pra chamar de meu. Viva a Bahia!!!

Feliz Natal, Joyeux Noel, Merry Christmas, Feliz Navidad, Fröhliche Weihnachten, Buon Natale

Eu fico completamente boba com o Natal. Infelizmente, descobri que Papai Noel não existia muito cedo (e tive o desplante de tirar a inocência de minha irmã caçula, que chorou muito quando descobriu por mim que seus patins não viriam do Polo Norte). Queria ter desvendado a mentira mais meiga do mundo só muito mais tarde, sei lá, aos 25 ou 27.

No duro, a fantasia que a gente cria pro Natal não importa: aniversário de Cristo, dia de visita do bom velhinho (um cara excêntrico que habita terras geladas e põe as renas pra voar), dia de trocar presentes, dia de gostar de toda a família (sem exceção, porque é Natal), dia de comer aquela comida que a mãe só prepara uma vez por ano (e só prepara uma vez por ano pra gente querer mais!), dia de perdoar aqueles que nos tenham ofendido... Não importa o motivo. Natal é bom pra cacete. Poderia ser melhor se a avó matriarca não tivesse morrido, se a irmã caçula não estivesse em Nova York, se os peludos pudessem participar e muitos outros "ses". Mas a gente brinda a isso, chora um pouquinho por isso, alguém lembra de tocar uma música alegre, entra mais uma travessa de rabanada, e a festa continua.

Hoje na minha casa, receberemos a visita de um Papai Noel de carne e osso. Um colega meu da Prefeitura cedeu aos meus apelos pra que ele se vestisse de bom velhinho e viesse aqui para impressionar o Peu Guto, meu sobrinho. Na verdade, o Léo impressiona como um cara de 26 anos, sarado e de 1,93m. Depois de visitar todos os colegas do trabalho vestido a caráter, percebi que lhe falta uma barriga. Nada que uma boa travessa de rabanadas ou um bom travesseiro não resolva.

No convescote marinho da Gabi...


No convescote marinho da Gabi...
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Aline Sarkis, mãe de duas Marias, linda, magra e feliz.

Festa na Hípica


Festa na Hípica
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Yaslinda, eu e Levina em noite de bate-estaca na SHB.

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Na calçada do Arpoador.


Na calçada do Arpoador.
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Movimento.

O menino e seu avô


O menino e seu avô
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O guerreiro e seu avô vão armados com suas espadas ao parquinho.

Terceiro, talvez décimo brinde.


Terceiro, talvez décimo brinde.
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Habby new year!

No Natal da GDB, my musamaral faz anos.

Gabi é Telemar 31

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Batman e mulher gata


Batman e mulher gata
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Sobrinho e cunhadinha

Cheguei em casa e encontrei o Batman!

Peu guto na função

Natal na Saraiva


Natal na Saraiva
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Check list urgentíssimo de Natal

1. Embalar presentes;
2. Comprar papel e durex pra embalar presentes (todo ano é o mesmo desespero: se eu tenho papel, não tenho durex, e vice-versa);
3. Encomendar Torta & Cia;
4. Fazer 3 aulas de spinning por dia nos 3 dias que antecedem a comilância (sobretudo por causa da Torta & Cia);
5. Escrever cartão de Natal pro meu pai, já que todo ano ele joga fora o presente e só guarda o cartão;
6. Comprar uns trecos pro meu sobrinho de 3 anos poder quebrar no meu quarto;
7. Esconder os trecos que meu sobrinho não pode quebrar de jeito nenhum;
8. Estocar pilhas alcalinas para a câmera digital gulosinha;
9. Levar a roupa de Papai Noel pro Léo, lá do trabalho, experimentar (papai noel este ano tem um corpinho ótimo...);
10. Levar alfinetes pra Prefeitura amanhã pra marcar os ajustes no traje do bom velhinho;
11. Levar o presentinho do Guarda Bello, meu guarda municipal favorito, que protege meu Celta dos bandidos e malfeitores da Lapa diariamente, desde agosto;
12. Pegar um panettone da Koppenhagen;
13. Listar telefones que eu tentarei discar no dia 24, quando a Telemar não está pra ninguém;
14. Pensar numa roupa não muito larga, pros parentes não me julgarem mais gorda do Natal do ano passado pra cá, nem muito justa, que é pra que eu possa comer sem muita culpa (spinning na veia!);
15. Queimar um CD com a trilha deste Natal, com MC Leozinho, Babado Novo e, vá lá, Roberto Carlos e Simone cantando jingles de Natal.
Acho que se a vida da gente fosse Natal o tempo inteiro, nenhum santo aguentava. Não me entendam mal: eu sou a pessoa que mais ama a celebração capitalista do nascimento de Cristo na face da terra. Os aborrecidos que me perdoem, mas Natal maluco em família é fundamental. Se não for maluco, se não for em família, sorry: não é Natal.

Quero ver Vanessa dar sua risada.



Não vou rir dos outros, muito embora algumas pessoas praticamente clamem de joelhos por isso. Quero rir com os outros. O riso é a energia boa que movimenta o planeta.

Hoje tem o tradicional Natal da GDB, a galera do bem, um grupo de amigos talentosos que há 17 anos me faz rir. Pulei da cama dando risada. Estou curada, estou curada! O riso me livrou de todos os baixos espíritos. Viva o espírito natalino, viva o verão, viva o Tom Taborda, viva o especial de Natal do Rei Roberto (que ninguém assiste, mas incrivelmente é sempre recorde de audiência), viva o joie de vivre!

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Se ela dança, eu danço.


Não é euforia, hipomania, tampouco efeito desejado de medicação psicotrópica. Tive minhas dúvidas, fiquei insegura, mas concluí que estou numa boa. Mesmo. Como todos os seres imperfeitos que habitam a superfície terrestre, tenho meus bons e maus momentos, mesmo fora da crise. A gente sabe que está bem quando tudo que é ruim some rapidamente no ar -- tal qual um punzinho efêmero que algum gordinho maldito deixou no elevador exclusivamente pra você. Seguindo esta metáfora, respirar pum dos outros é altamente irritante: dá muita raiva; mas a ira passa quase que instantaneamente quando se chega ao andar desejado. A porta do elevador se abre, a atmosfera se renova e a vida segue em frente, linda e perfumada. Quem está de bem com a vida não passa o dia sofrendo por um flato pestilento liberado por outrem no elevador.

Pois bem. Estar bem também é dançar conforme a música. Não quero virar a rainha da metáfora, mas acho super relevante falar nisso porque eu acredito piamente que a adaptabilidade é o xis da questão do bem-estar emocional. Há de se criar um espaço cativo pro plano B ou C, já que o A nem sempre acontece. No meu caso, par-perfeitamente falando, eu ampliei meu universo até o plano J, mas... numa boa... o plano A, que sou eu comigo mesma, sempre me pareceu a melhor opção desde o início. Estou adorando gostar de mim. Sem essa de ego trip. Eu dependo de mim para absolutamente tudo na vida: pra beber água quando estou com sede, pra comer quando estou com fome, pra pisar no chão e fazer minhas pernas se mexerem quando preciso me deslocar, and so on. Então, pra quem nunca teve problemas de auto-estima na vida (duvido!), pode até parecer bastante ridículo o que eu vou dizer, mas eu não vejo mais o menor sentido nisso de colocar outras pessoas na minha frente. Se outras pessoas não vão verter água na minha goela quando eu tiver sede, então, sorry: entrem na fila atrás de mim. Talvez eu faça uma exceção pra minha mãe e meu pai, que drenariam água das próprias veias pra me manter hidratadinha; e meu sobrinho, que afinal tem 3 anos e responsabilidade com porra nenhuma na vida.

Minha melhor amiga, alma gêmea e a mulher mais elegante que eu conheço, pessoa acima de qualquer suspeita, me mandou por e-mail a música linkada no título deste post. Sem brincadeira: amei tanto, que estou ouvindo a mesma faixa, nonstop, há exatos 180 minutos. A letra não diz absolutamente nada, e eu sempre fico impressionada com pessoas que usam palavras pra expressar porra nenhuma (acho isso um verdadeiro fenômeno Yolhesman Crisbelles). "Se ela danço, eu danço" é uma pérola dançante dum tal MC Leozinho e, resumindo quase nada, a letra diz que "se ela dança, eu danço". É o reforço da minha tese de auto-estima, por isso eu gostei tanto do funkão. A mulher de 33 só pode dançar se for pra soltar suas feras. Quem quiser tirar a mulher de 33 pra dançar, tem de dançar conforme a música que ela canta.


Se ela dança eu danço

Se ela dança eu danço

Se ela dança eu danço

falei com DJ

Se ela dança eu danço

Se ela dança eu danço

Se ela dança eu danço

falei com DJ

pra fazer diferente botar chapa quente pra gente dançar

Me diz quem é a menina que dança e fascina,

que alucina querendo beijar

Se ela dança eu danço

balancei no balanço nesse doce encanto que me faz cantar

que é quando eu te vejo,deperta o desejo,

eu lembro do seu beijo e não paro de sonhar

Ela só pensa em beijar,beijar,beijar,beijar

E vem comigo dançar,dançar,dançar,dançar

Vem viver esse sonho,

eu te proponho até suponho vai se apaixonar

por essa alegria que contagia

A melodia que te faz dançar

Eu viajei no teu corpo

descobri o teu gosto

deslizei no seu rosto só pra te beijar

me dê uma chance quem sabe esse lance

vai virar um romance a gente vai namorar

Ame sua cidade ou venha para a minha.


Mirante do leblon


O sol se põe para todos!
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Engarrafamento trevas.

I was looking to see if you were looking back at me to see me looking back at you.


Olhares nem sempre reveladores
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Single but not necessarily available


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domingo, dezembro 18, 2005

Interrompendo a garotinha.

OK, garota. Eu sei que a vida só se dá pra quem se deu, mas calma aí: tudo tem um limite. Parcele, não faça tudo de uma vez. Nenhum fígado suporta tantos brindes. Seus heróis morreram de overdose, mas não vá por aí: dose suas entregas, seja mais comedida. Seja uma mocinha comportada.

- But good girls to to heaven and bad girls go anywhere! Cadê meu direito de ir e vir?

Eu sei, mas você não pode impetrar um habeas corpus por antecipação. Pode?

- Vou consultar meus advogados. De qualquer forma, resolveremos isso somente no ano que vem. 2005 já era. Acabou. Até o dia 31, ou 2005 acaba, ou eu me acabo. Acontece que eu não vou sofrer por antecipação. Estou sem tempo até pra sofrer!
Aliás...
Como dizia o poeta
(Vinicius e Toquinho)


Quem já passou por esta vida e não viveu,
pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu,
pra quem amou, pra quem
chorou, pra quem sofreu
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença,
mesmo o amor que não compensa, é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair,
pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber,
de quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não ...


A mulher de 33 e o fim da bateria.

Eu hoje vou dormir antes de 1h. E não vou acordar antes das 10h, porque tenho a nítida sensação de que não estou indo pra cama, e sim pro coma. Vou entrar em coma agora e, por favor, se amanhã for o quinto domingo de chuva consecutivo, peçam aos médicos que desliguem os aparelhos que me mantêm viva. Não sei se aguento passar mais uma semana sem minha bicicleta.
No advento de um infortúnio qualquer durante meu estado comatoso, eu gostaria de deixar meu carro pro Lobo Brau brincar de primo rico, primo pobre com o conversível dele.

Boa noite, Paul.
Boa noite, Maryanne.

Boa noite, meus poetinhas de plantão. A benção que eu vou partir, eu vou ter que dizer adeus. Saravá! Saravzzzzzz...

sábado, dezembro 17, 2005

Engarrafamento a essa hora?


Engarrafamento a essa hora?
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Ô, sono!

A mulher de 33 repensa essa onda de folia.

Balanço festivo-cultural dos últimos sete dias

peças de teatro: 03
cinema: 02
micareta: 01
celulares furtados: 01
episódios preocupantes de amnésia: 02
barzinho com até 2 amigos: 01
confraternizações etílicas de fim de ano (ou seja, barzinho com mais de 05 amigos): 03
novas amizades do peito (ou seja, amizades etílicas): 03, talvez 04 (não me lembro bem...)
caronas inusitadas concedidas mediante compaixão etílica ou mera azaração: 02
novas paixões: 02
paixões esquecidas: 02
paixões revividas: 01
sorteio de amigo oculto: 02
reuniões extraordinárias para esporro porque alguém no trabalho se excedeu na farra: 02
horas dormidas: 5+5+4+3+3+4+4 = 28h
déficit de horas (não) dormidas: (8 x 7) - 28 = 28h
sensação de que fiz alguma merda grave: 01


seqüelas físicas: disfonia, fadiga, enxaqueca, desidratação
seqüelas sociais: histeria materna, 02 novos convites para festas, inaguração de uma irmandade (SINGLE BUT NOT NECESSARILY AVAILABLE)
seqüelas financeiras: 06 prestações de 91 reais (e nenhuma micareta até eu terminar de pagar o novo V555)
seqüelas emocionais: Me sinto bem mais feliz agora.



Conclusão: VAMOS EM FRENTE QUE ATRÁS VEM GENTE!

A mulher de 33 e o day after


A mulher de 33 e o day after
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Fala sério!

Festinha


Festinha
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sexta-feira, dezembro 16, 2005

Drink together


Drink together
Originally uploaded by VanOr.

O Povo do Wise Up em dia etílico.

Testando novo v555


Testando novo v555
Originally uploaded by VanOr.
Um dia lindo!

La donna é mobile


Não vou mais passar o reveillonza em Salvador por motivos de força maior. O bem, contudo, sempre prevalece sobre o mal. E sobre o mau astral (pepita, everything is gonna be alright.) Estou felizinha da silva com a idéia de ver o melhor ano de toda a minha vida nascer na terra imortalizada em versos lindos por meu poeta. Minha alma canta, gente! Nem saí do Rio e já estava morrendo de saudade daqui. Ser carioca é ser nostálgico; é gostar de samba, de sol, de céu, de mar e de um tempo que não volta mais. Do tempo em que a garota de ipanema caminhava, num doce balanço, a caminho do mar. E sem medo de arrastão. Eu quero tudo com esta cidade. Eu quero me casar com o posto 9. Quero núpcias na pedra do arpex, ao pôr-do-sol aplaudido. Eu amo o verão, viva o verão! Quero minha bike de volta!!! O moço da bike disse que só pode pintá-la de pink se fizer sol no domingo, então, neste quinto domingo ocioso de espera, vou fazer todas as mandingas pra Santa Clarinha para que tenhamos um domingo de sol e pintura.
Decidi que não vou mais ficar triste porque Vinicius desencarnou há 25 anos, antes mesmo d'eu tirar meu título de eleitor. Eu vou falar francês, vou andar de bicicleta, vou a festas à fantasia no Maracanã e beberei muito champagne. Quero minha viuvinha alegre, Ju!!!
Muita gente pode não entender isso, mas é ótimo acordar com o sol na cara, os passarinhos cantando e um bommmmm humor do cacete!
Nelsinho, poetinha meu, use seu blog para nos dar notícias da plataforma. Não fique triste, meu querido. Sua companheirinha o espera, sua cidade o espera. E o Cristo Redentor estará aqui pra te receber de braços abertos, como todos nós, sempre.
Viva a Danuza! Viva o Natal! Viva o fim de ano cheio de festas e gente bonita desse Rio de Janeiro que Deus criou no Seu dia de maior inspiração.

terça-feira, dezembro 13, 2005

Que falta você me faz!


Ouvi Vinicius (e sua tchurma) o dia todo. Passei o dia a caminhar a esmo, em total estado de ausência, sentindo o molejo de amor machucado de meus quadris. Meu dia hoje foi pura trilha sonora, como aquele filme "Un homme et une femme": a música no cerne de tudo e eventos meramente pretextuais.

Antes do documentário "Vinicius", passou um trailer do filme sobre a Bethânia; nele, ela fala sobre perfume. Lembrei do cheiro dela no dia em que a beijei no camarim do Canecão: uma mulher inesquecivelmente cheirosa e linda. E que fala do Poetinha, em "Vinicius", com um amor absurdo. Acho que todas as pessoas lindas gostam de Vinicius de Moraes. E sentem falta dele, mesmo sem tê-lo conhecido. A mulher de 33 tem que ter alguma coisa de triste, alguma coisa que sente saudade.

Apaixonada demais pra ir pro trabalho.


Não sei se vou conseguir me recuperar deste novo surto de paixão. Como eu vou poder um dia, meu Deus, amar um homem, um homem sequer, se antes de todos eles existiu Vinicius de Moraes? Como meu amor poderá ser sincero se, na verdade, o único dono que meu coração já teve foi o autor de "Minha namorada"? Só sei que eu vou sofrer a eterna desventura de viver a esperança de encontrar meu poeta noutra vida. Isto se ele não tiver novamente reencarnado, como era seu desejo, "com um pau um pouquinho maior". Talvez a solução para mim seja a imortalidade. Preciso estar por aqui quando ele voltar. Preciso de uma obra completa impressa, senão não poderei nunca mais sair de casa: estou escrava dos versos dele no www.viniciusdemoraes.com.br. Estou doente de amor. (como o amor faz bem à pele!)