Este é o meu quartinho de bagunça. Da embalagem vazia de Chokito ao último livro do Saramago que eu não terminei de ler, você encontrará aqui de tudo um pouco.

terça-feira, novembro 29, 2005

E lá se vai mais um dia...

Leiam de baixo pra cima.

4. Nossa arvorezinha reclama para si toda a beleza da noite que chega.

3. E todo o entorno se ilumina, iluminando corações!

2. O céu entristecido pela falta de dourados se consola com a árvore que acende.

1. As cores se misturam e são sugadas para dentro de um pote de ouro atrás da Pedra da Gávea.

Memórias do pôr-do-sol

Queen feeds her cub. Fotógrafo conversa com fãs de modelo famosa.

Antes do pôr-do-sol na Lagoa

Capivarinhas felizes.

Três cisnes na Lagoa.

Bom dia, gatinha.

Estava aqui no meu brinquedinho favorito, colocando a foto da Dona Maria, quando recebi a ligação emocionada da Heliana: sua vaquinha, a Izabella, que já vinha mal há umas semanas, estava com PIF, uma doença contagiosa letal. Minha amiga precisou tomar a dura decisão de eutanasiar sua gatinha para lhe abreviar o sofrimento.

***

Eu já tinha escrito o título do post e resolvi mantê-lo em homenagem à Heliana, que é um ser humano melhor por todo amor que despeja sobre seus gatos. Que essa dor passe logo, querida. A Izabella sabe que você fez tudo por ela.

P26 rules!

Nelsinho, diz pra mim: a P26 é ou não é a plataforma mais bacana de toda a bacia de Campos?

A mulher de 33





Não é nada fácil ser uma mulher de 33. Se por um lado é ótimo ter amigos queridos, curti-los à vera, não ter filhos nem compromisso com nada além da programação sócio-etílico-cultural de quarta a domigo, por outro rola uma certa crise de missão de vida. A mulher de 33 não sabe a que veio. Ou até sabe, mas finge que não sabe. Ou até sabe, mas cai em negação. Ou até sabe, mas acha que missão de vida de c* é r*la. Com todo o respeito, que a mulher de 33 já aprendeu que respeito é bom e eu gosto, embora haja momentos que um pouquinho de falta de respeito seja bom e eu goste. A mulher de 33 está no auge do seu sex-appeal.

A mulher de 33 acha que deveria ter intercalado um bebê humano a um dos vinte e nove cachorros que colecionou na vida, nem que fosse por acidente de percurso. Mas a mulher de 33 não engravida sem querer-querendo. A mulher de 33 não é tonta e sabe bem o quer. E ela quer ter um filho antes dos 35, nem que seja de proveta. Nem que seja de favor, nem que seja de gorjeta. Mas a mulher de 33 não aceita migalhas: de tanto ter se dado, ela agora só quer se for por inteiro. E se não for assim, a fila anda. E anda mesmo.

A mulher de 33 já experimentou de um tudo nessa vida. Sejam criativos: de tudo mesmo. Ela sabe dizer "eu te amo" em 10 línguas. Aliás, ela é expert em línguas. Mas ela trocaria todas por uma única só, por uma única que lhe dissesse :

"Se você quer ser minha namorada
Ah, que linda namorada
Você poderia ser
Se quiser ser somente minha
Exatamente essa coisinha
Essa coisa toda minha
Que ninguem mais pode ser"

A mulher de 33 gostaria de ter dado pro Vinicius de Moraes, mas daria contente pra qualquer um que pensasse minimamente como ele. Ou ao menos soubesse de cor 95% dos poemas dele, sobretudo em situações de extrema tensão sexual.

A mulher de 33 já foi dependente química de Prozac, Projac, Cutex e outras drogas pesadas que ela consumia ouvindo Pink Floyd e Led Zeppelin. Mas agora curte culinária macrô, florais e homeopatia, porque quer parir seu rebento entre carneiros e cabras pastando solenes em seu jardim. A mulher de 33 não assume que usa alopatia nem sob tortura!

Eu amo a mulher de 33. Me casaria com ela se fosse um pouco mais lésbica. Aliás, a mulher de 33 não difere bem meninos de meninas: todo mundo é interessante, desde que goste de Bach, bicho e bebê. A mulher de 33 acorda, todas as manhãs, com o tic-tac do relógio biológico que vibra forte em todas as fibras do seu ser.

segunda-feira, novembro 28, 2005

Aniversariantes "dos dias"

Pronto, dei meu jeito! ;o)
foto: Aldo

Ambigram de Van Or

Olha que lindo ficou meu nome artístico ambigramado:
Acho que vou fazer um cartão de visita assim!


O Tom esclarece, nos comentários de um post abaixo, que "A explicação correta para o ambigram é o uso de uma tipografia que permite a leitura 'de cabeça para cima' ou 'de cabeça para baixo'. No caso, 'Vanessa' invertido vira 'Ornella'."



Eu tinha entendido errado, sorry!

Finalmente, as fotos da festa da árvore

O coral da Fundação Bradesco fazendo uma retrospectiva dos 10 anos da árvore de Natal da Lagoa. Eu assisti sentadinha numa cadeira de praia alugada na hora (sugestão da Cora, viva!) e quase briguei duas vezes: uma com uma senhora que queria enfiar uma cadeira nos 20 cm remanescentes entre a minha e a do pescoçudo da frente (acho que a senhora achou meus argumentos rosnados pertinentes, porque ela não pensou duas vezes antes de tentar a mesma gracinha noutro quintal); e outra com um vendedor de biscoito O Globo, que eu comprei, mas não dele, é lógico, que pedia passagem com dois sacos lotados nas costas que tampavam totalmente a minha visão e a das 2 pessoas ao meu lado (rosnei, quase latindo, pra ele passar logo; ele resolveu estacionar na minha frente pra replicar, e aí... bem, aí, eu tenho vergonha de dizer o que falei praquele cachaceiro abusado).

É incrível como a gente fica pouco fraternal em confraternizações populares que celebram a paz entre os homens. Vá entender o bicho homem!
A árvore acesa vista da platéia. Morri de dó do pessoal do coral, que não pôde virar para trás pra ver o espetáculo pirotécnico. Ficaram todos em formação, até o fim dos fogos, quando eles cantaram um número de despedida (provavelmente Cidade Maravilhosa).

Os fogos me emocionaram. O céu ficou todo estrelado de cores lindas e formas mágicas. Findo o show, eu e Vivi encontramos o Lucas, que filmava tudo do alto de seu palanque natural de 1,87 m, e penetramos na multidão para seguir rumo ao Palaphita, onde encontraríamos com a Cora.


Já no Palaphita, eu e Vivi, minha mais dileta irmã eleita (e colega de turma, ha ha ha). A foto foi batida pela Cora ou pelo Lucas, não sei bem. Só sei que ficou ótima, como ficam ótimas todas as fotos que batem de nós quando estamos felizes e abraçados aos amigos do peito.


Viviane, Cora, Lucas e eu (clic do Wagner, nosso garçom maravilha).

Taí outro exemplo de foto ótima! Quatro pintos no lixo, digo, no luxo! (um luxo, estar em tão boa companhia e de frente pra árvore de Natal mais bonita do mundo). O Palaphita estava cercado e tinha seguranças de 2,09 m. Um deles estava bloqueando a entrada quando eu olhei bem pro umbigo dele e disse que ia pegar uma mesa, ao que ele respondeu, dando 10 passos pra trás pra poder me olhar no olho: "Você já estava aqui, não?". Depois de hesitar 2 segundos, disse "sim, sim" e entramos. Entramos no susto. Aí veio um garçom e eu carteirei: "Estamos esperando a Cora." Ele imediatamente nos conduziu a uma das melhores mesas da casa. Sentamos no vácuo. Cora chegou em instantes, intrigada com nossa habilidade de lidar com seguranças de 2,09m.


Vivi, Coralinda, eu e Wagner, garçom, gato e gente boa do Palaphita. Mais um excelente motivo pra freqüentar o quiosque do Mário aos sábados e domingos.

A propósito, vocês viram a foto do Mário com a família na página 26 da revista de domingo do Globo de ontem? Era uma matéria sobre romantismo. Mais um lindo exemplo de fotografia feliz.

Pra quem não conhece o Palaphita: www.palaphitakitch.com.br

Ah, antes que me processem: a última foto é do Lucas Landau! ;o)

domingo, novembro 27, 2005

Habemus árvore!

Foto: Lucas Landau

Linda, linda de morrer. É a árvore de Natal mais bonita da Lagoa nos últimos 10 anos. Festa linda, tempo sob o controle do Cacique Cobra Coral (incrível, não choveu!), fondue de chocolate no Palaphita na companhia maravilhosa da Cora, Vivi e Lucas. Altas histórias de flying saucers in the sky.
A vida é bela.

sábado, novembro 26, 2005

Deu no Globo


EM CAUSA PRÓPRIA
25/11/2005


Convênio garante verba municipal para criadouro do secretário Victor Fasano



Presidido pelo ator e secretário municipal de Defesa dos Animais, Victor Fasano, o Criadouro Tropicus, uma espécie de santuário para reproduzir aves ameaçadas de extinção, recebeu nos últimos oito meses R$195 mil da própria prefeitura. A origem do dinheiro é um convênio de cooperação técnico-científica assinado em abril entre a Secretaria municipal de Meio Ambiente e a Fundação Rio-Zôo com Fasano, que na época já ocupava o cargo de secretário de Defesa dos Animais há três meses.Para o advogado especializado em administração pública Hermano Cabernite, o convênio jamais deveria ter sido assinado. O especialista entende que o acordo fere o princípio da moralidade administrativa, por ter sido firmado quando Fasano já ocupava um cargo público.— Não se pode menosprezar os princípios que devem reger a administração pública, com destaque ao da moralidade. Ela impõe ao administrador público que se conduza sem dispensar os preceitos éticos — avaliou o especialista.

Procuradora deu parecer contrário

Fasano entende que não há qualquer ilegalidade entre ser secretário e dirigir uma entidade que recebe recursos da prefeitura. Ele diz que os recursos são usados numa atividade à qual se dedica há anos.— O Criadouro Tropicus tem título de utilidade pública e todo o dinheiro vem sendo investido nas atividades determinadas pelo convênio. Não fico com nada — disse.
Já documentos arquivados no Tribunal de Contas do Município (TCM) mostram que o convênio correu o risco de não ser firmado, justamente devido ao vínculo de Fasano com a prefeitura. A procuradora-assistente da Procuradoria Geral do Município (PGM) Fabiana Ribeiro Martins se manifestou contra o acordo. Em parecer, ela cita o decreto 19.381/2001, editado em janeiro de 2001 pelo prefeito Cesar Maia, que proíbe membros do alto escalão da prefeitura de receberem recursos do município. O convênio, porém, foi assinado após a intervenção do procurador-geral do Município, Júlio Horta. Em novo parecer, Horta avaliou que o decreto não seria aplicável no caso de Victor Fasano. No documento, o procurador-geral observou que os entendimentos com a prefeitura haviam começado há mais de um ano — quando a reeleição de Cesar Maia ainda não havia sido assegurada e nem Fasano fora convidado para o cargo. Cabernite discorda dos argumentos do procurador-geral:— O fato de o início da negociação ser anterior à nomeação não modifica o quadro. O que importa é o momento da celebração do convênio. Em tese, o ato deve ser invalidado justamente em nome da moralidade administrativa, tendo em conta que é vedado ao administrador sobrepor um interesse particular ao interesse público — disse o advogado. Pelo acordo, o Criadouro Tropicus receberá R$260 mil até abril de 2006 (a última parcela, de R$65 mil, será paga em janeiro). Os recursos devem ser usados para pagar funcionários e reproduzir em cativeiro espécies raras de aves, como a jacutinga. E ainda na confecção de material científico e folhetos com informações sobre os animais, para serem distribuídos ao público do Zoológico do Rio — já foram feitos perfis, da onça-pintada, do lobo-guará, do chimpanzé e da ararajuba, entre outros. Fasano também supervisiona visitas de estudantes ao criadouro.— Minha relação com a prefeitura começou em 2003, quando o Zôo me procurou para ajudar na reprodução de jacutingas. Cedi quatro filhotes que criava. A partir daí surgiu a idéia do convênio — disse.
Mas Fasano poderá ter que explicar o repasse dos recursos à Câmara de Vereadores. A presidente da Comissão de Meio Ambiente, Aspásia Camargo (PV), pretende convocá-lo:— É ilegal e imoral que um criadouro particular receba recursos do município, quando o presidente é secretário da prefeitura — disse. Polêmica à parte, Fasano vem tentando na Secretaria de Defesa dos Animais superar o orçamento apertado. Por falta de recursos, estuda adiar a inauguração, prevista para dezembro, do novo abrigo público de animais da prefeitura, na Fazenda Modelo, que até 2003 era usada para acolher a população de rua.— Minha idéia era inaugurar em 10 de dezembro. Mas três faturas para o pagamento das obras estão atrasadas e tive que dar uma segurada — disse o secretário.

Jornal: O GLOBO
Autor:
Editoria: Rio
Tamanho: 731 palavras
Edição: 1
Página: 16
Coluna:
Seção:
Caderno: Primeiro Caderno
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sexta-feira, novembro 25, 2005

Papo de bêbo

Rolou dia desses. Eu cheguei em casa troida de uma night qualquer e entrei no Messenger sob o singelo nick de "Simply Van". Era madrugada e só um amigo estava online, mas ausente. Provavelmente dormindo enquanto baixava músicas no computador. Eu puxei um monólogo:

Simply Van diz:
Oi, cheguei bêbada em casa e vou te dizer umas verdades. (In vino, veritas, como você sabe...) Eu tenho uma puta atração sexual por você. Veja bem, não fique com medo de eu querer te namorar, não há esse perigo. Estou imunizada, pelo menos por alguns semestres.

Simply Van diz:
Acho que você vai ler esta merda amanhã de manhã e rir da minha cara.

Simply Van diz:
Eu provavelmente acordarei arrependida de ter sido sincera, como sempre.

Simply Van diz:
Mas foda-se.

Simply Van diz:
Falei, e agora tá falado. Se você não quiser nada comigo depois disso, há apenas 3 hipóteses concretas a esse respeito:

Simply Van diz:
1) você é gay;

Simply Van diz:
2) você me acha uma baranga (mas eu não me acho, e é isso que importa);

Simply Van diz:
3) você é um homem sensível (e possivelmente gay).

Simply Van diz:
Falei.

Simply Van diz:
Boa noite.

Simply Van diz:
Adeus, talvez. (adeus também foi feito pra se dizer/ bye-bye/ so long/ far well)

Simply Van diz:
Só mais uma coisa: você é gostoso pra caceta. Mas isto só não quer dizer nada, vá desinflamando esse ego aí. Há coisas muito mais importantes num homem do que ser gostoso apenas. Não consigo me lembrar de nenhuma agora, mas também estou bêbada. Então foda-se.

Simply Van diz:
(como eu apago essas msns do msn?)

Ambigrams

Meu lindinhoTom Taborda descobriu um site que faz ambigrams, palavras com letras de duplo sentido, por assim dizer. E olha como ficou legal meu nome ambigramado. Meu nome, que já é ótimo escrito de forma careta e convencional, ficou ainda mais Ornella nesse clima ambíguo.

quinta-feira, novembro 24, 2005

Eu quase não salvo o Léo...

Vigilância Sanitária. Curso-dinâmica-de-grupo de qualidade no atendimento ao público.

Na aula de hoje, a professora trouxe uma atividade muito interessante: deveríamos nos imaginar numa guerra. Ao soar do alarme de ataque aéreo, cada pessoa do grupo (somos uns 20) deveria correr pro seu bunker. Ela colocou em nossas costas um papelzinho indicando qual seria nosso abrigo, mas a brincadeira era assim: quando tocasse o alarme, poderíamos sair das cadeiras e correr para os bunkers espalhados na sala, mas não poderíamos falar nem uma palavra um com o outro. Teríamos um minuto para entrar no bunker certo, caso contrário, morreríamos. Pois bem... o Léo, meu colega da foto abaixo, antes do alarme, combinou comigo: "eu vejo o seu e você vê o meu". Falou, tudo certo. Soou o alarme e todo mundo correu. Os bunkers eram uns papéis coloridos na parede. Olhei aquilo e fiquei sem ação. E agora? O Léo me cutucou e indicou com o dedo qual era a cor do meu abrigo. E eu, crente que ia entrar num buraco, fiquei meio decepcionada de ter de ir pra frente de uma parede com um papel colorido pendurado. No que eu caminho lentamente pro meu abrigo, sinto um cutucão de 1,93m de altura: era o Léo fazendo mímica de puto da cara e "pô, e eu?!?". Ah, sim: olhei nas costas dele e mandei-o pro bunker azul.

Achei que tudo bem, foi um vacilo, mas todos fizeram um big deal dessa minha distração ato-fálhica. Na hora de compôr a moral da estória, de filosofar sobre o comportamento do ser humano em momentos de crise, me escorraçaram legal, dizendo que com algumas pessoas é "cada um por si" ou "primeiro eu, segundo eu, terceiro eu."

(talvez eu esteja exagerando, mas só sei que saí da aula me sentindo o próprio Hitler, o catiço, o cão chupando manga, o micróbio mau do cocô do cavalo roubado do bandido).


Olha aí o Léo, 20 minutos depois, ainda magoado comigo.

Novas palavras


Voltei a dar aulas de inglês e, desta vez, surprise-surprise, estou adorando! A coordenação e os professores são divertidíssimos e felicíssimos - em nenhuma outra situação o chavão "a gente ganha pouco, mas se diverte" poderia ser tão bem aplicada. E, pra melhorar, a gente se reúne semanalmente e, dessas reuniões, surgem pérolas fantásticas, como a palavra nova desta semana.

O contexto era o seguinte: a coordenadora falava (em português) de todas as tarefas que tinha acumulado nos últimos dias, tantas que o ar se tornara irrespirável, o peso era enorme, enfim: ela estava ENTUPIROCALHADA de coisas pra fazer.

Eu ganhei o dia com palavra tão interessante e sonora. Entupirocalhada, entupirocalhada. Escrevi no palm: ENTUPIROCALHADA. Adorei a novidade, vou usar bastante. Aliás, eu até postaria mais vezes, não fosse eu estar entupirocalhadíssima até o pescoço.

quarta-feira, novembro 23, 2005

O Rio de Janeiro continua lindo.


É humanamente impossível não fotografar tantas vezes quanto se aviste esta pedra com o Redentor encima. Eu amo esta cidade. Eu amo minha família. Amo, mas amo muito mesmo meus amigos. Acordo pensando nisso, durmo (ou não durmo) pensando nisso. Não sei se estou (entrando) em hipomania, mas hoje acordei com a sensação de que minha vida está completa. Não quero soar ainda mais piegas, mas se eu encontrasse o gênio da lâmpada hoje, pediria, em primeiro lugar, que esta sensação boa durasse para sempre.

Lembrem-me depois de dar pra vocês o nome do meu tarja preta.

terça-feira, novembro 22, 2005

Micareta chuvosa dos novos amigos

Flávia e o cara (de nome não determinado) que ela sequestrou em seu carro na saída do Riocentro. Acho que o carinha não acreditou que se tratava de um sequestro relâmpago. Ele só sentiu a real quando nós exigimos que ele ficasse bem quietinho para que nada de mal lhe acontecesse. Pra falar a verdade, o pior que aconteceu com ele foi ter de encontrar com os amigos no Outback da Barra, uma hora depois. Mas olha a cara do malandro e me diz se o safado não curtiu o sequestro! A Flávia é uma sequestradora maneira.


Esse aí é o Léo. E mais não digo, ponto! ;o)


Esse aí é o primo do Léo com a camiseta do site www.turmadogluglu.com.br . As peruas em volta dele e da Tati eu não sei quem são, mas há uma grande possibilidade de termos ficado super amigas ontem. Amnésia etílica é fogo.


Nosso quarteto fantástico e o coração da turma do gluglu. A companhia dessas meninas animadíssimas fez de mim uma verdadeira micareteira. Continuo detestando música baiana, mas micareta não é espetáculo musical, me poupem! É uma experiência aeróbica, antropológica, uma catarse que só conhece quem tem muita coragem (ah, gente, é preciso coragem pra ir pela primeira vez!). Eu fui e adorei, me diverti à vera, estou com as pernas moídas de tanto que pulei. E no dia 10 de dezembro tem mais: Ivete Sangalo em Niterói. Estarei lá com toda certeza!!!

E pra encerrar esse papo de micareta chuvosa, só tenho uma coisa a dizer:

Sou praieiro

Sou guerreiro

Tô solteiro

Quero mais o quê?

Micareta chuvosa mesmo!

Assim que chegamos, ficamos dançando no gramado. Uma hora depois, o gramado era uma poça de lama. Ficamos pinto na lama. Pular na lama é bom demais! Só é chato quando alguém pula mais alto que você e vem aquela gota grossa de lama dentro do seu ouvido ou ao ladinho da sua boca. Mas sem neuras. Sou partidária do princípio "lavou-tomou-vermífugo, tá novo".

Tatiana vestindo modelito bota de lama, com calçados irreversivelmente marrons e meias originalmente brancas que foram descartadas na lixeira mais próxima ao carro, na saída. Eu estava nesse mesmo estado e descobri às 2h30 da manhã, quando cheguei em casa, que tinha trocado toda a pele dos pés: eles descascaram dentro dos tênis molhados depois de 9h de molho na lama.

Eu e Tati fazendo um auto-retrato com aquilo que restou de minha Samsunguinha digital, que tomou mais chuva que gramado da Disney World e mesmo assim não morreu.

It was raining cats and dogs!

A micareta chuvosa dos abadás customizados

E viva a customização dos abadás: tomara-que-caia, regata, "topper" (hahaha) e alcinha, alguns com direito a plumas e paetês que a chuva lambeu de 16 à meia-noite.
(Eu já disse que começou a chover às 17h e não parou mais até o final?)


Fortão, tatuado e descascado com os mamilos provocantes de fora (típico!).




Eu e Tati não customizamos os nossos abadás: ano que vem eu vou criar muito em cima!

Micareta chuvosa e a Idade das Pedras


Micareta que se preze tem pegação geral. E eu, santa ingenuidade, achava que rolava uma paquera e coisa e tal, mas que nada! O que acontece é muito mais selvagem: os homens correm atrás das mulheres, agarram-nas pelos cabelos (uns tentam abocanhá-las de qualquer forma: a Tati tomou uma mordida no olho numa dessas!) e tascam-lhes um beijo de arrancar os dentes. E o pior (ou o melhor, nem sei mais o que pensar) é que eu não vi nenhuma briga por causa disso.

A micareta chuvosa das loiras


Isabela, Tati e Flávia: todas loiras, com suas double-blondes geladas, e eu sobrando de morena sem alça. Estava tirando fotos enquanto não entrava no clima. Pra falar a verdade, só entrei no clima depois de duas double-blondes geladas. Lição número um: micareta sem bebida é inviável.

Cheguei ao Riocentro apavorada: era um mar de gente que não acabava mais, todo mundo já chegando meio bebum, homens fazendo xixi em qualquer lugar, empurra-empurra, várias barreiras de seguranças truculentos pra desacelerar o progresso da multidão em direção ao local do evento, nuvens ameaçadoras no céu e uma sensação de que era tarde demais pra voltar. Passei na catraca eletrônica, depois de ter sido bolinada por uma segurança que procurou o improcurável em minhas curvas, cabelos e até orelhas (???), prometendo a mim mesma sair dali em no máximo 3 horas. Eram 16h e não tinha começado nem o primeiro show ainda. Perguntei pra Tati: a que horas acaba isso aqui? Ela: "Ih, lá pra meia-noite." "Fudeu", pensei. "Fudeu", acabei pensando alto.

Micareta chuvosa - prefácio

Flávia, Tati, eu e Isabela ainda limpinhas, saindo de casa.


Biba não está nada bem.

A concentração pra micareta foi na casa da Tatuska, minha amiga de faculdade, em Vargem. Chegando lá, a Tati estava fazendo soroterapia em sua cadelinha Biba, que foi adotada no início do nosso curso de veterinária e tem agora 13 anos. Biba não estava nada bem: com um tumor hepático, ascite, edema, respiração difícil... enfim, bem pertinho do fim. Encontrei a Tati triste, mas quando eu perguntei-lhe "e aí, como é que você está?", querendo dizer "você quer desistir da micareta, eu entendo, faria o mesmo no seu lugar", ela me surpreendeu com a seguinte resposta: "A Biba tem 13 anos, viveu muito bem todo esse tempo e agora o que eu posso fazer por ela é isto. Mas eu vou à micareta, sim, porque indo ou não indo a saúde dela não mudará."

Eu amadureci 15 anos com essa conversa. E saí pra micareta segura de que, se ninguém morreria por causa disso, não haveria de ser eu a mosca morta na parada.

domingo, novembro 20, 2005

check list final para uma micareta chuvosa


  1. abadá
  2. ingresso (ainda tem o ingresso, não esquecer!)
  3. short com bolso
  4. tênis impermeável e lavável na Brastemp depois de uma semana de molho
  5. capa de chuva (vou comprar no posto BR)
  6. máquina fotográfica de bolso
  7. 30 reais
  8. identidade

Estou muito nervosa. É minha primeira micareta. Eu devia ter feito isso há mais tempo.

Nas asas do blecaute

Eu fiquei às escuras ontem: blecaute em Botafogo. Nos primeiros minutos, foi uma delícia: nenhum barulhinho, só aquelezinho bom das perecas no bosque. Ah, coisa boa blecaute! Vou relaxar...

Depois de uma hora, foi brotando uma angústia: essa joça não volta nunca, pô?

Depois de uma hora e meia, entrei em crise: como é que essa porcaria da Light espera que eu me arrume (às escuras!) pra ir ao show do Asa de Águia? E nada na minha casa funciona sem energia elétrica: telefone, relógio, nada. E o no-break apitando a ponto de me enlouquecer. Fui ao fogão acender uma vela, mas o fogão também não funciona sem luz (dã!). Encontrei a caixinha de fósforos que eu peguei (por sugestão da Cora) no CasaCor. Tomei banho à luz de velas e tateei uma roupa no armário (não posso levar velas pra muito perto das minhas roupas, porque elas não amassam -- eu odeio passar roupa --, ou seja, meu guarda-roupa é todo híbrido de materiais inflamáveis). Eu não sei como, mas eu consegui escolher uma roupa fofíssima pra ir a um... restaurante fino! Saia de seda, blusa de babadinhos, sandália de salto alto... Chegando à Fundição Progresso, me senti uma velha no meio dos jeans, tops e barriguinhas de fora. Mas tudo bem, eu sou maior que um outfit equivocado, vou me divertir à vera, vocês vão ver.

Suvaco do Cristo: beleza, estou sambando, me divertindo à beça. Mas minha turma estava deslocada: eles foram ver Asa de Águia (e existe uma incompatibilidade conceitual entre samba e axé). Fomos circular. As pessoas ainda estão vestidas, ninguém está com calor, suado, nada disso, ufa, ainda bem.

Vai dar a hora do Asa: voltamos pro palco. Já está quente e a banda nem começou a tocar. Durval entra em cena, que loucura, como as pessoas gostam dele! o Asa arrêia, gente! É uma pulação geral, eu me equilibro sobre as sandálias, mas adoto postura de segurança: observando tudo em volta, sem descruzar os braços, pronta pro pior. Mas o pior não vem. Os rapazes começam a tirar a camisa, é muito torso desnudo e sarado passeando pra lá e pra cá. Não posso deixar de reparar que a maioria dos saradões tem peito (ok, peitoral) maior que o meu, o que não chega a ser nenhuma vantagem. E têm mamilos provocantes, que qué isso! Mas eu lá, braços cruzados, controle total, não agarro ninguém. Enquanto o Asa... arrêia.

Estou transpirando horrores, e olha que eu não me movimentei ainda. Um cara na minha frente dança uma espécie de frevo, e quando ele corre de um lado pro outro, sopra uma brisa agradável. Eu seria capaz de beijá-lo por isso, mas ele... putz, ele tem menos de 18 anos! Lembro que estou uniformizada de velha freqüentadora de restaurante caro e tenho vontade de rir quando penso que o menino-brisa e sua turma devem achar que estou ali acompanhando minha filha (mães super-protetoras, sabe como é...). Menino-brisa agora dança com uma menina linda que tem molas nos pés e sabe pular na vertical como se o chão fosse uma cama elástica. E o Asa...o asarrêia. Durval manda e todos obedecem (menos eu e os seguranças): sai do chão, sai do chão. Olho no relógio: não tem 20 minutos de show. Vou prestar atenção na música, então.

Primeira lição da noite: Durval é guitarrista. Segunda lição da noite: não é bom guitarrista, mas troca de guitarra como quem troca de música. A cozinha da banda é igual de cabo a rabo. Chega a ser humanamente impossível saber se ele mudou de música ou não, pois todas começam e terminam em "O Asarrêia, arrêia, arrêia, arrêia, arrêia!". Reconheci algumas faixas que eu já tinha ouvido em rádio ou no carnaval de 2001 em Salvador. Não chego a ficar feliz quando reconheço alguma música, pois todas elas integram meu rol de canções que exigem a ação imediata do dial ou o botão "off" do meu rádio. Mas as pessoas todas estão felizes, e é muuuuito bom ver gente feliz e animada!

O menino-brisa pára de ventar na minha horta: está agora atracado com a menina-mola. Parece um beijo, mas na dúvida eu troco olhares com um segurança pra ele verificar se o menino não está sufocando a pobre da menina.

E o asarrêia, arrêia, arrêia... Olho no relógio de novo, cacetada! Não tem nem uma hora de show. Mas eu vou ficar até o fim, só de reiva! As sandálias de salto alto começam a me torturar. Idéia de jerico ir pra um show popular de salto! Well, popular em termos: paguei 70 paus pra estar ali. A ESTE PREÇO, PITOMBAS, EU TENHO OBRIGAÇÃO DE ME DIVERTIR!!! Faço um esforço sobre-humano pra dar uma mexidinha, mas a banda... a banda... me arria! Meu amigo, um super gentleman, percebe meu desespero e se oferece pra me trazer algo alcoólico que possa anestesiar meu sofrimento. Valente, eu peço pra ele me trazer água mineral. Quero ficar sóbria até o fim! Quero ficar ali até o fim! Só de reiva.

Olho as horas pela enésima vez. Eu odeio axé music, acho que é genético. Meu cérebro não foi geneticamente programado pra curtir Durval. Lanço um olhar de socorro pro meu gentleman e ele entende que não vamos ficar para o bis. Descemos para a pista e lá rola salsa eletrônica, uma experiência musical incomum. São 3h30 e eu ainda não me diverti. Acaba o show do Asa e a Fundição fica vazia. O DJ não faz questão de ter ninguém na pista. Meus pés ardem e eu acho que estou irreversivelmente surda. Não me diverti, mas vi muito projeto de homem bonito, sarado, sensualmente suado. Provavelmente, todos gays ou futuros gays, comparando seus mamilos provocantes sem dar muito na pinta (mas eu pesco tudo, não adianta!).

Aliás, acho que Durval é gay. E esse seria o único lado bom dele.

sexta-feira, novembro 18, 2005

O pôr-do-sol por Jussara


Eu estava indo encerrar este dia triste, já de camisolinha e ursinho de pelúcia em punho, quando resolvi entrar no flickr da Jussara pra não deitar tão vazia. A seqüência dela de sunsets é sensacional, com cores fantasticamente irreais. Fiquei quase 20 minutos olhando pra esta foto, olhos marejados, ouvindo uma coletânea de música de fossa de primeira, preenchendo meu enorme vazio com memórias de todos os pores-de-sol felizes que eu já tive em Ipanema. Agora que eu estou desidratada (é o Sol, é o Sol), vou dormir. O Sol nasce para todos e amanhã há de ser um novo dia, com espaço para boas notícias.

(foto: Jussara)

NOSSA FESTA DE PRÉ-REVEILLONZA


Galera, está tudo certo pro nosso pré-reveillon no Palaphita Kitsch, né? TeAmo já confirmou chegada no dia 27, então no dia 28 (a última quarta-feira de 2005) tem festa! Vou pedir pra Cora combinar os detalhes no cronai, mas a gente já pode ir fazendo uma prévia por aqui, decidindo questões como:

  1. Faremos amigo oculto?
  2. Levaremos nosso próprio champagne ou tomaremos a pinga da casa?
  3. Faremos espetáculo pirotécnico?
  4. Faremos alguma performance mico-cultural, tipo leitura de textos de amigos, mímica, can-can...?
  5. Ficaremos chateadíssimos com o Tom Taborda se ele ousar sonhar ou pensar em cogitar faltar?
  6. Levaremos nossos pets ou só fotografias que não fazem jus à sua beleza e inteligência?
Putz, estou excitadíssima pra essa festa (leia-se "excited", no sentido anglo-gay-saxofônico da palavra). Acho que teremos de interditar Epitácio Pessoa no sentido Barra pra garantir espaço para todos. Afinal, tem gente que vai estacionar de jumbo... ;)

quinta-feira, novembro 17, 2005

Isto agora é público


  1. Em 1977, eu fui linchada por 20 crianças da minha turma de pré-escolar porque eu era a única que achava Kichute uma merda (e, por isso, resolvi protestar veementemente quando a Madre Superiora aceitou essa lousy excuse for a shoe como parte do uniforme);
  2. Em 1978, eu invadi a capela da minha escola na hora do recreio com uma amiguinha para roubar e comer todo o estoque de hóstias (achamos hóstia um lixo, daí eu nunca tive necessidade de comungar por isso);
  3. Em 1979, eu dei bala de anilina pra uma coleguinha do ballet no dia da nossa apresentação de fim de ano no principal teatro de Brasília. Quando ela descobriu que subiria ao palco diante de 2 mil pessoas com a boca toda violeta, me desceu a mão sem dó nem piedade. Eu apanhei bem quietinha;
  4. Em 1986, meu pai me deu carta branca pra negociar uma baia pro meu cavalo no Clube Marapendi, e eu fui capaz de escolher a pior (a mais velha, a mais quente, etc) baia do planeta Terra. Meu pai fechou o negócio de olhos vendados e, quando se deu conta da m* que NÓS DOIS (vejam bem, nós dois!) fizemos, passou a me acusar (e acusa até hoje) de não saber lidar com dinheiro;
  5. Em 2005, eu publiquei uma carta de amor neste blog quando ele ainda não era divulgado. Graças a este evento, eu resolvi sair do anonimato há 5 dias. E já recebi quase 800 visitas desde então.

THANK YOU, DIET SHAKE!

Feliz aniversário, Jota Á!



Hoje é o aniversário duma figurinha muito adorada, freqüentador assíduo deste blog e do cronai. Ele não gosta muito que a gente fique dando parabéns, mas 15 anos a gente só faz uma vez.

E aí, Zé? Onde vai ser a festinha? :)

Peu Guto rules


Não é porque é meu sobrinho, não, mas esse cara é ou não é o cara?

terça-feira, novembro 15, 2005

E se...

Muito cá entre nós... imaginem o desastre que será essa micareta se:

  1. chover e eu tiver uma recaída instantânea da amigdalite;
  2. só tiver homem feio, pagodeiro, barrigudo E AFETUOSO, do tipo que chama mulher de "ném" ou "vem cá, ném";
  3. o som alto demais me fizer falar alto demais, me deixando afônica de novo;
  4. roubarem meus 30 reais e eu ficar sóbria em meio a isto tudo;
  5. se não roubarem meus 30 reais: eu vou beber muita cerveja e acabarei inevitavelmente parando numa fila de 50 minutos pra usar um banheiro químico poluído.

Alguém aí quer comprar meu ingresso pra micareta?

It's a happy hippie holiday!



Feriadão de sol, nada pra fazer, fazer o quê? Podemos pegar uma prainha...

É. Nós e a torcida do Flamengo. E do Vasco, do Fluminense, do Botafogo, até do Bangu. Aliás, sobretudo do Bangu...

Aproveitamos a lerdeza do trânsito para fazer uma atenta leitura a todos os adesivos de gosto duvidoso flagrados durante o engarrafamento. Coisas como "Eu amo a minha esposa","Foi Deus que me deu" e "A inveja é uma m...". Levamos quase 80 minutos para percorrer um trecho de 15km entre Jacarepaguá e o mar: haja adesivo! Mas o marrrestavaliiiiiindo! E eu, de biquini de bolinhas, que nem uma Ana Maria.

O título deste post deve-se a uma feliz lembrança que tive na praia hoje. Sentada lá, sentido-me uma hipopótoma, me veio à cabeça uma musiquinha em ritmo ragtime blues que aprendi no Young Basic da Cultura Inglesa. Diz mais ou menos assim (eu posso ter esquecido algo dos 9 anos pra cá):
Hippos are always doing
Things like eating chocolate cake
Hippos are always in the bubbles
Because the bubbles keep them cool
So now all the hippos are playing
And to all the people they're saying
"This is our hippo's holiday!"

(Chorus)

It's a hip, hip, hip, hippie
It's a hap, hap, hap, happy
It's a hip hip hip horray
It's a happy hippo's holiday
It's a happy hippo's holiday

segunda-feira, novembro 14, 2005

Who let the dogs out?


Hoje dei uma voltinha por Copacabana e não resisti às fofuras acima. Dei beijos, apertões de orelha e pedi aos orgulhosos donos autorização pra fotografar seus peludos.

Pra quem tem cão de raça discriminada como perigosa, uma dica: tem uma pet shop em Copa, ao lado do Shopping Cassino Atlântico (posto 6, Francisco Otaviano com N. Senhora de Copacabana) que vende uma focinheira dog-friendly, que permite que o peludo abra a boca para transpirar e latir sem ficar parecendo o Hanninal, the cannibal.

Em tempo: focinheira que deixa a boca do cão hermeticamente fechada durante o passeio é pura crueldade.